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13,008
fui na minha ginecologista antes mesmo de pedir qualquer exame me passou o líbia e o nao sei se é assim que escreve tem um ano e meses que não mentruo estou mto irritada falta de libido agora fiz o ultrassom que a médica pediu é deu adenomiose e pequeno adenomioma tomo ou não essas drogas
olá sempre siga as orientações da sua médica ela com certeza está fazendo o melhor por vocêo libiam é a tibolona uma reposição hormonal ao prescrever uma reposição a sua médica deverá verificar sua história clínica suas queixas seus antecedentes pessoais e familiares seus problemas de saúde suas medicações em uso seu exame físico seus exames laboratoriais e de imagem com isso o seu médico saber se você pode repor hormônios e se você precisa usar essas medicaçõesela prescreveu a tibolona devido a alteração da libido e irritabilidade essa medicação poderá melhorar os calores sono pele cabelo ressecamento vaginal dor na relação etca adenomiose e adenomioma não serão mais um problema na pósmenopausa mas poderão gerar escapes menstruais após o início da medicaçãoconverse com a sua médico esclareça todas as suas dúvidas antes de iniciar a medicação discuta a sua reposição hormonal
2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. --- Hoffman_11.indd 307 03/10/13 16:58apostilasmedicina@hotmail.comExames laboratoriaisNão obstante os benefícios de anamnese e exame físico com-pletos, sua sensibilidade para diagnosticar a causa da dor abdo-minal é baixa (Gerhardt, 2005). Consequentemente, é comum a solicitação de exames laboratoriais diagnósticos. Nas mulhe-res com dor abdominal aguda, as complicações de gravidez são comuns. Recomenda-se dosagem urinária ou sérica da gona-dotrofina coriônica humana b (b-hCG, de human chorionic gonadotropin b) nas pacientes em idade reprodutiva sem histó-rico de histerectomia. O hemograma completo pode ajudar a avaliar uma eventual hemorragia, tanto uterina quanto intra-abdominal, além de investigar a possibilidade de infecção. O exame de urina pode ser usado para investigar a possibilidade de urolitíase ou de cistite. Além disso, a avaliação microscópica e a cultura de descarga vaginal podem ajudar a confirmar casos clinicamente suspeitos de DIP . --- DiagnósticoO diagnóstico da puberdade precoce é clínico, início do desenvol -vimento puberal antes de 8 anos nas meninas. Mas a avaliação e o acompanhamento em consultas sequenciais são importantes para definir as pacientes que necessitam de tratamento. Inicialmente, recomenda-se consultas mensais ou, no máximo, trimestrais. A anamnese deve avaliar o início e a evolução dos caracteres sexuais e do estirão de crescimento e correlacionar com a idade da puberda -de das parentes mais próximas. As presenças de cefaleia, alteração visual, trauma ou doença prévia de SNC devem ser questionadas. A possibilidade de exposição a hormônios não deve ser esquecida. No exame físico, deve ser avaliado o peso, a altura, o cálculo da veloci-dade de crescimento (cm/ano). O exame dermatológico para afas -tar manchas na pele e o exame de campo visual também são im -8Puberdade normal, precoce e tardiaProtocolos Febrasgo | Nº20 | 2018pubianos mediante os critérios de Tanner também são utilizadas para acompanhar a eficácia do tratamento. No exame ginecológico, avaliam-se os sinais de atividade estrogênica como aumento do de-pósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, a coloração rósea do vestíbulo vulvar e o espessamento da membrana himenal e do trofismo vaginal (Figura 1). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- A focomelia é mais provável que seja vista depois da exposição materna a qual agenteteratogênico durante o primeiro trimestre da gravidez?A ÁlcoolB AminopterinaC AndrógenosD Radiação ionizanteE Talidomida2. Qual destas anomalias pode ser atribuída a um distúrbio na reabsorção tecidual?A Rim pélvicoB Lábio leporinoC Atresia analD Agenesia renalE Dígito amputado in utero3. Qual das seguintes alternativas é responsável por uma maior porcentagem demalformações congênitas?A Infecções maternasB Teratógenos químicosC Condições baseadas geneticamenteD Radiações ionizantesE Fatores desconhecidos4. Acredita-se agora que a deficiência de ácido fólico seja a causa principal de qual classede malformações?A TrissomiasB Defeitos do tubo neuralC Genitália ambíguaD PoliploidiaE Duplicações5. A fenda palatina é o resultado de um defeito em qual mecanismo de desenvolvimento?A Falha na fusãoC Falha na interação tecidual indutivaD Distúrbio na reabsorção tecidualE Ausência de morte celular normal6. Um aumento na incidência de qual condição está fortemente associado ao aumento daidade materna?A Trissomia do 18B Trissomia do 21C Trissomia do 13D AnencefaliaE Genitália externa ambígua7. Uma mulher que estava em um acidente de carro e sofreu uma contusão abdominaldurante o quarto mês de gravidez deu à luz uma criança com fenda palatina. Elaprocessou o motorista do outro carro para as despesas relacionadas ao tratamento dodefeito de nascimento e alegou que o problema foi causado pelo acidente. Você foiconvidado a ser uma testemunha de defesa. Como interpretaria o caso?8. Uma mulher que tomou um novo sedativo durante o segundo mês de gravidez sentiu-se enjoada após a ingestão do fármaco e depois de duas semanas deixou de tomá-la.
2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. --- Hoffman_11.indd 307 03/10/13 16:58apostilasmedicina@hotmail.comExames laboratoriaisNão obstante os benefícios de anamnese e exame físico com-pletos, sua sensibilidade para diagnosticar a causa da dor abdo-minal é baixa (Gerhardt, 2005). Consequentemente, é comum a solicitação de exames laboratoriais diagnósticos. Nas mulhe-res com dor abdominal aguda, as complicações de gravidez são comuns. Recomenda-se dosagem urinária ou sérica da gona-dotrofina coriônica humana b (b-hCG, de human chorionic gonadotropin b) nas pacientes em idade reprodutiva sem histó-rico de histerectomia. O hemograma completo pode ajudar a avaliar uma eventual hemorragia, tanto uterina quanto intra-abdominal, além de investigar a possibilidade de infecção. O exame de urina pode ser usado para investigar a possibilidade de urolitíase ou de cistite. Além disso, a avaliação microscópica e a cultura de descarga vaginal podem ajudar a confirmar casos clinicamente suspeitos de DIP . --- DiagnósticoO diagnóstico da puberdade precoce é clínico, início do desenvol -vimento puberal antes de 8 anos nas meninas. Mas a avaliação e o acompanhamento em consultas sequenciais são importantes para definir as pacientes que necessitam de tratamento. Inicialmente, recomenda-se consultas mensais ou, no máximo, trimestrais. A anamnese deve avaliar o início e a evolução dos caracteres sexuais e do estirão de crescimento e correlacionar com a idade da puberda -de das parentes mais próximas. As presenças de cefaleia, alteração visual, trauma ou doença prévia de SNC devem ser questionadas. A possibilidade de exposição a hormônios não deve ser esquecida. No exame físico, deve ser avaliado o peso, a altura, o cálculo da veloci-dade de crescimento (cm/ano). O exame dermatológico para afas -tar manchas na pele e o exame de campo visual também são im -8Puberdade normal, precoce e tardiaProtocolos Febrasgo | Nº20 | 2018pubianos mediante os critérios de Tanner também são utilizadas para acompanhar a eficácia do tratamento. No exame ginecológico, avaliam-se os sinais de atividade estrogênica como aumento do de-pósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, a coloração rósea do vestíbulo vulvar e o espessamento da membrana himenal e do trofismo vaginal (Figura 1). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- A focomelia é mais provável que seja vista depois da exposição materna a qual agenteteratogênico durante o primeiro trimestre da gravidez?A ÁlcoolB AminopterinaC AndrógenosD Radiação ionizanteE Talidomida2. Qual destas anomalias pode ser atribuída a um distúrbio na reabsorção tecidual?A Rim pélvicoB Lábio leporinoC Atresia analD Agenesia renalE Dígito amputado in utero3. Qual das seguintes alternativas é responsável por uma maior porcentagem demalformações congênitas?A Infecções maternasB Teratógenos químicosC Condições baseadas geneticamenteD Radiações ionizantesE Fatores desconhecidos4. Acredita-se agora que a deficiência de ácido fólico seja a causa principal de qual classede malformações?A TrissomiasB Defeitos do tubo neuralC Genitália ambíguaD PoliploidiaE Duplicações5. A fenda palatina é o resultado de um defeito em qual mecanismo de desenvolvimento?A Falha na fusãoC Falha na interação tecidual indutivaD Distúrbio na reabsorção tecidualE Ausência de morte celular normal6. Um aumento na incidência de qual condição está fortemente associado ao aumento daidade materna?A Trissomia do 18B Trissomia do 21C Trissomia do 13D AnencefaliaE Genitália externa ambígua7. Uma mulher que estava em um acidente de carro e sofreu uma contusão abdominaldurante o quarto mês de gravidez deu à luz uma criança com fenda palatina. Elaprocessou o motorista do outro carro para as despesas relacionadas ao tratamento dodefeito de nascimento e alegou que o problema foi causado pelo acidente. Você foiconvidado a ser uma testemunha de defesa. Como interpretaria o caso?8. Uma mulher que tomou um novo sedativo durante o segundo mês de gravidez sentiu-se enjoada após a ingestão do fármaco e depois de duas semanas deixou de tomá-la.
2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. --- Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. --- Hoffman_11.indd 307 03/10/13 16:58apostilasmedicina@hotmail.comExames laboratoriaisNão obstante os benefícios de anamnese e exame físico com-pletos, sua sensibilidade para diagnosticar a causa da dor abdo-minal é baixa (Gerhardt, 2005). Consequentemente, é comum a solicitação de exames laboratoriais diagnósticos. Nas mulhe-res com dor abdominal aguda, as complicações de gravidez são comuns. Recomenda-se dosagem urinária ou sérica da gona-dotrofina coriônica humana b (b-hCG, de human chorionic gonadotropin b) nas pacientes em idade reprodutiva sem histó-rico de histerectomia. O hemograma completo pode ajudar a avaliar uma eventual hemorragia, tanto uterina quanto intra-abdominal, além de investigar a possibilidade de infecção. O exame de urina pode ser usado para investigar a possibilidade de urolitíase ou de cistite. Além disso, a avaliação microscópica e a cultura de descarga vaginal podem ajudar a confirmar casos clinicamente suspeitos de DIP . --- DiagnósticoO diagnóstico da puberdade precoce é clínico, início do desenvol -vimento puberal antes de 8 anos nas meninas. Mas a avaliação e o acompanhamento em consultas sequenciais são importantes para definir as pacientes que necessitam de tratamento. Inicialmente, recomenda-se consultas mensais ou, no máximo, trimestrais. A anamnese deve avaliar o início e a evolução dos caracteres sexuais e do estirão de crescimento e correlacionar com a idade da puberda -de das parentes mais próximas. As presenças de cefaleia, alteração visual, trauma ou doença prévia de SNC devem ser questionadas. A possibilidade de exposição a hormônios não deve ser esquecida. No exame físico, deve ser avaliado o peso, a altura, o cálculo da veloci-dade de crescimento (cm/ano). O exame dermatológico para afas -tar manchas na pele e o exame de campo visual também são im -8Puberdade normal, precoce e tardiaProtocolos Febrasgo | Nº20 | 2018pubianos mediante os critérios de Tanner também são utilizadas para acompanhar a eficácia do tratamento. No exame ginecológico, avaliam-se os sinais de atividade estrogênica como aumento do de-pósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, a coloração rósea do vestíbulo vulvar e o espessamento da membrana himenal e do trofismo vaginal (Figura 1).
2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. --- Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. --- Hoffman_11.indd 307 03/10/13 16:58apostilasmedicina@hotmail.comExames laboratoriaisNão obstante os benefícios de anamnese e exame físico com-pletos, sua sensibilidade para diagnosticar a causa da dor abdo-minal é baixa (Gerhardt, 2005). Consequentemente, é comum a solicitação de exames laboratoriais diagnósticos. Nas mulhe-res com dor abdominal aguda, as complicações de gravidez são comuns. Recomenda-se dosagem urinária ou sérica da gona-dotrofina coriônica humana b (b-hCG, de human chorionic gonadotropin b) nas pacientes em idade reprodutiva sem histó-rico de histerectomia. O hemograma completo pode ajudar a avaliar uma eventual hemorragia, tanto uterina quanto intra-abdominal, além de investigar a possibilidade de infecção. O exame de urina pode ser usado para investigar a possibilidade de urolitíase ou de cistite. Além disso, a avaliação microscópica e a cultura de descarga vaginal podem ajudar a confirmar casos clinicamente suspeitos de DIP . --- DiagnósticoO diagnóstico da puberdade precoce é clínico, início do desenvol -vimento puberal antes de 8 anos nas meninas. Mas a avaliação e o acompanhamento em consultas sequenciais são importantes para definir as pacientes que necessitam de tratamento. Inicialmente, recomenda-se consultas mensais ou, no máximo, trimestrais. A anamnese deve avaliar o início e a evolução dos caracteres sexuais e do estirão de crescimento e correlacionar com a idade da puberda -de das parentes mais próximas. As presenças de cefaleia, alteração visual, trauma ou doença prévia de SNC devem ser questionadas. A possibilidade de exposição a hormônios não deve ser esquecida. No exame físico, deve ser avaliado o peso, a altura, o cálculo da veloci-dade de crescimento (cm/ano). O exame dermatológico para afas -tar manchas na pele e o exame de campo visual também são im -8Puberdade normal, precoce e tardiaProtocolos Febrasgo | Nº20 | 2018pubianos mediante os critérios de Tanner também são utilizadas para acompanhar a eficácia do tratamento. No exame ginecológico, avaliam-se os sinais de atividade estrogênica como aumento do de-pósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, a coloração rósea do vestíbulo vulvar e o espessamento da membrana himenal e do trofismo vaginal (Figura 1).
2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. --- Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez.Sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.Os sintomas normalmente desaparecem ou diminuem depois da menopausa.Diagnóstico da adenomiose uterinaUm exame pélvicoUltrassonografia ou ressonância magnéticaO médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal.Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve. A ultrassonografia costuma ser realizada com um aparelho de ultrassonografia manual que é inserido na vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal).No entanto, para poder fazer um diagnóstico definitivo de adenomiose, o médico precisa examinar os tecidos coletados do útero. A única maneira de obter esses tecidos é remover o útero (histerectomia).Tratamento da adenomiose uterinaUm dispositivo intrauterino com levonorgestrelPílulas anticoncepcionais Histerectomia no caso de sintomas gravesUtilizar um dispositivo intrauterino (DIU) que libera um hormônio feminino sintético, denominado levonorgestrel, pode ajudar a controlar o sangramento e as menstruações dolorosas. É possível que o médico recomende tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais), mas talvez as pílulas não sejam eficazes.Analgésicos podem ser tomados para aliviar a dor. Uma histerectomia é realizada se os sintomas forem graves. Uma histerectomia causa o alívio total dos sintomas.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Hoffman_11.indd 307 03/10/13 16:58apostilasmedicina@hotmail.comExames laboratoriaisNão obstante os benefícios de anamnese e exame físico com-pletos, sua sensibilidade para diagnosticar a causa da dor abdo-minal é baixa (Gerhardt, 2005). Consequentemente, é comum a solicitação de exames laboratoriais diagnósticos. Nas mulhe-res com dor abdominal aguda, as complicações de gravidez são comuns. Recomenda-se dosagem urinária ou sérica da gona-dotrofina coriônica humana b (b-hCG, de human chorionic gonadotropin b) nas pacientes em idade reprodutiva sem histó-rico de histerectomia. O hemograma completo pode ajudar a avaliar uma eventual hemorragia, tanto uterina quanto intra-abdominal, além de investigar a possibilidade de infecção. O exame de urina pode ser usado para investigar a possibilidade de urolitíase ou de cistite. Além disso, a avaliação microscópica e a cultura de descarga vaginal podem ajudar a confirmar casos clinicamente suspeitos de DIP . --- DiagnósticoO diagnóstico da puberdade precoce é clínico, início do desenvol -vimento puberal antes de 8 anos nas meninas. Mas a avaliação e o acompanhamento em consultas sequenciais são importantes para definir as pacientes que necessitam de tratamento. Inicialmente, recomenda-se consultas mensais ou, no máximo, trimestrais. A anamnese deve avaliar o início e a evolução dos caracteres sexuais e do estirão de crescimento e correlacionar com a idade da puberda -de das parentes mais próximas. As presenças de cefaleia, alteração visual, trauma ou doença prévia de SNC devem ser questionadas. A possibilidade de exposição a hormônios não deve ser esquecida. No exame físico, deve ser avaliado o peso, a altura, o cálculo da veloci-dade de crescimento (cm/ano). O exame dermatológico para afas -tar manchas na pele e o exame de campo visual também são im -8Puberdade normal, precoce e tardiaProtocolos Febrasgo | Nº20 | 2018pubianos mediante os critérios de Tanner também são utilizadas para acompanhar a eficácia do tratamento. No exame ginecológico, avaliam-se os sinais de atividade estrogênica como aumento do de-pósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, a coloração rósea do vestíbulo vulvar e o espessamento da membrana himenal e do trofismo vaginal (Figura 1). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. --- Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o pacienteAdenomiose uterina é a presença de glândulas endometriais e estroma na musculatura uterina. Os sintomas são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e dor pélvica. O diagnóstico é por exame ginecológico, que detecta um útero difusamente aumentado e ultrassonografia transvaginal ou RM. O tratamento consiste em medicamentos hormonais ou histerectomia.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Na adenomiose uterina, o tecido endometrial ectópico se infiltra no miométrio. Isso tende a induzir alargamento uterino difuso (alargamento uterino globular). O tamanho do útero pode duplicar ou triplicar, mas tipicamente não excede ao tamanho de um útero na 12ª semana de gestação.A prevalência real é desconhecida, em parte porque fazer o diagnóstico é difícil. Mas a adenomiose é mais frequentemente detectada de forma acidental em mulheres que são avaliadas para endometriose, fibromas ou dor pélvica. Paridade mais alta aumenta o risco. Sinais e sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas mais comuns da adenomiose uterina são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e anemia. Dor pélvica crônica também pode estar presente.Os sintomas desaparecem depois da menopausa. Diagnóstico da adenomiose uterinaExame pélvicoNormalmente, ultrassonografia ou RMSugere-se adenomiose uterina pelos sintomas e aumento uterino difuso visto durante um exame pélvico em pacientes sem endometriose ou miomas. Ultrassonografia transvaginal e RM são comumente utilizadas para o diagnóstico, embora o diagnóstico definitivo requeira histologia após histerectomia. Tratamento da adenomiose uterinaHisterectomiaO tratamento mais eficaz para adenomiose uterina é histerectomia.Pode-se experimentar tratamentos hormonais semelhantes àqueles utilizados para tratar a endometriose. Pode-se tentar o tratamento com contraceptivos orais combinados de estrogênio/progestina, mas geralmente não é bem-sucedido. Um dispositivo intrauterino (DIU) liberador de levonorgestrel pode ajudar a controlar a dismenorreia e o sangramento.Pontos-chaveNa adenomiose uterina, o tamanho do útero pode duplicar ou triplicar.Comumente causa sangramento menstrual intenso, dismenorreia, anemia e pode causar dor pélvica crônica; os sintomas podem desaparecer após a menopausa.Diagnosticar por ultrassonografia transvaginal e/ou RM; mas o diagnóstico definitivo requer histologia após a histerectomia.O tratamento mais eficaz é a histerectomia, mas pode-se tentar tratamento hormonais (p. ex., contraceptivos).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Hoffman_11.indd 307 03/10/13 16:58apostilasmedicina@hotmail.comExames laboratoriaisNão obstante os benefícios de anamnese e exame físico com-pletos, sua sensibilidade para diagnosticar a causa da dor abdo-minal é baixa (Gerhardt, 2005). Consequentemente, é comum a solicitação de exames laboratoriais diagnósticos. Nas mulhe-res com dor abdominal aguda, as complicações de gravidez são comuns. Recomenda-se dosagem urinária ou sérica da gona-dotrofina coriônica humana b (b-hCG, de human chorionic gonadotropin b) nas pacientes em idade reprodutiva sem histó-rico de histerectomia. O hemograma completo pode ajudar a avaliar uma eventual hemorragia, tanto uterina quanto intra-abdominal, além de investigar a possibilidade de infecção. O exame de urina pode ser usado para investigar a possibilidade de urolitíase ou de cistite. Além disso, a avaliação microscópica e a cultura de descarga vaginal podem ajudar a confirmar casos clinicamente suspeitos de DIP . --- DiagnósticoO diagnóstico da puberdade precoce é clínico, início do desenvol -vimento puberal antes de 8 anos nas meninas. Mas a avaliação e o acompanhamento em consultas sequenciais são importantes para definir as pacientes que necessitam de tratamento. Inicialmente, recomenda-se consultas mensais ou, no máximo, trimestrais. A anamnese deve avaliar o início e a evolução dos caracteres sexuais e do estirão de crescimento e correlacionar com a idade da puberda -de das parentes mais próximas. As presenças de cefaleia, alteração visual, trauma ou doença prévia de SNC devem ser questionadas. A possibilidade de exposição a hormônios não deve ser esquecida. No exame físico, deve ser avaliado o peso, a altura, o cálculo da veloci-dade de crescimento (cm/ano). O exame dermatológico para afas -tar manchas na pele e o exame de campo visual também são im -8Puberdade normal, precoce e tardiaProtocolos Febrasgo | Nº20 | 2018pubianos mediante os critérios de Tanner também são utilizadas para acompanhar a eficácia do tratamento. No exame ginecológico, avaliam-se os sinais de atividade estrogênica como aumento do de-pósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, a coloração rósea do vestíbulo vulvar e o espessamento da membrana himenal e do trofismo vaginal (Figura 1). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. --- Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez.Sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.Os sintomas normalmente desaparecem ou diminuem depois da menopausa.Diagnóstico da adenomiose uterinaUm exame pélvicoUltrassonografia ou ressonância magnéticaO médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal.Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve. A ultrassonografia costuma ser realizada com um aparelho de ultrassonografia manual que é inserido na vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal).No entanto, para poder fazer um diagnóstico definitivo de adenomiose, o médico precisa examinar os tecidos coletados do útero. A única maneira de obter esses tecidos é remover o útero (histerectomia).Tratamento da adenomiose uterinaUm dispositivo intrauterino com levonorgestrelPílulas anticoncepcionais Histerectomia no caso de sintomas gravesUtilizar um dispositivo intrauterino (DIU) que libera um hormônio feminino sintético, denominado levonorgestrel, pode ajudar a controlar o sangramento e as menstruações dolorosas. É possível que o médico recomende tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais), mas talvez as pílulas não sejam eficazes.Analgésicos podem ser tomados para aliviar a dor. Uma histerectomia é realizada se os sintomas forem graves. Uma histerectomia causa o alívio total dos sintomas.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o pacienteAdenomiose uterina é a presença de glândulas endometriais e estroma na musculatura uterina. Os sintomas são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e dor pélvica. O diagnóstico é por exame ginecológico, que detecta um útero difusamente aumentado e ultrassonografia transvaginal ou RM. O tratamento consiste em medicamentos hormonais ou histerectomia.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Na adenomiose uterina, o tecido endometrial ectópico se infiltra no miométrio. Isso tende a induzir alargamento uterino difuso (alargamento uterino globular). O tamanho do útero pode duplicar ou triplicar, mas tipicamente não excede ao tamanho de um útero na 12ª semana de gestação.A prevalência real é desconhecida, em parte porque fazer o diagnóstico é difícil. Mas a adenomiose é mais frequentemente detectada de forma acidental em mulheres que são avaliadas para endometriose, fibromas ou dor pélvica. Paridade mais alta aumenta o risco. Sinais e sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas mais comuns da adenomiose uterina são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e anemia. Dor pélvica crônica também pode estar presente.Os sintomas desaparecem depois da menopausa. Diagnóstico da adenomiose uterinaExame pélvicoNormalmente, ultrassonografia ou RMSugere-se adenomiose uterina pelos sintomas e aumento uterino difuso visto durante um exame pélvico em pacientes sem endometriose ou miomas. Ultrassonografia transvaginal e RM são comumente utilizadas para o diagnóstico, embora o diagnóstico definitivo requeira histologia após histerectomia. Tratamento da adenomiose uterinaHisterectomiaO tratamento mais eficaz para adenomiose uterina é histerectomia.Pode-se experimentar tratamentos hormonais semelhantes àqueles utilizados para tratar a endometriose. Pode-se tentar o tratamento com contraceptivos orais combinados de estrogênio/progestina, mas geralmente não é bem-sucedido. Um dispositivo intrauterino (DIU) liberador de levonorgestrel pode ajudar a controlar a dismenorreia e o sangramento.Pontos-chaveNa adenomiose uterina, o tamanho do útero pode duplicar ou triplicar.Comumente causa sangramento menstrual intenso, dismenorreia, anemia e pode causar dor pélvica crônica; os sintomas podem desaparecer após a menopausa.Diagnosticar por ultrassonografia transvaginal e/ou RM; mas o diagnóstico definitivo requer histologia após a histerectomia.O tratamento mais eficaz é a histerectomia, mas pode-se tentar tratamento hormonais (p. ex., contraceptivos).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Hoffman_11.indd 307 03/10/13 16:58apostilasmedicina@hotmail.comExames laboratoriaisNão obstante os benefícios de anamnese e exame físico com-pletos, sua sensibilidade para diagnosticar a causa da dor abdo-minal é baixa (Gerhardt, 2005). Consequentemente, é comum a solicitação de exames laboratoriais diagnósticos. Nas mulhe-res com dor abdominal aguda, as complicações de gravidez são comuns. Recomenda-se dosagem urinária ou sérica da gona-dotrofina coriônica humana b (b-hCG, de human chorionic gonadotropin b) nas pacientes em idade reprodutiva sem histó-rico de histerectomia. O hemograma completo pode ajudar a avaliar uma eventual hemorragia, tanto uterina quanto intra-abdominal, além de investigar a possibilidade de infecção. O exame de urina pode ser usado para investigar a possibilidade de urolitíase ou de cistite. Além disso, a avaliação microscópica e a cultura de descarga vaginal podem ajudar a confirmar casos clinicamente suspeitos de DIP . --- DiagnósticoO diagnóstico da puberdade precoce é clínico, início do desenvol -vimento puberal antes de 8 anos nas meninas. Mas a avaliação e o acompanhamento em consultas sequenciais são importantes para definir as pacientes que necessitam de tratamento. Inicialmente, recomenda-se consultas mensais ou, no máximo, trimestrais. A anamnese deve avaliar o início e a evolução dos caracteres sexuais e do estirão de crescimento e correlacionar com a idade da puberda -de das parentes mais próximas. As presenças de cefaleia, alteração visual, trauma ou doença prévia de SNC devem ser questionadas. A possibilidade de exposição a hormônios não deve ser esquecida. No exame físico, deve ser avaliado o peso, a altura, o cálculo da veloci-dade de crescimento (cm/ano). O exame dermatológico para afas -tar manchas na pele e o exame de campo visual também são im -8Puberdade normal, precoce e tardiaProtocolos Febrasgo | Nº20 | 2018pubianos mediante os critérios de Tanner também são utilizadas para acompanhar a eficácia do tratamento. No exame ginecológico, avaliam-se os sinais de atividade estrogênica como aumento do de-pósito de gordura no monte pubiano e grandes lábios, a coloração rósea do vestíbulo vulvar e o espessamento da membrana himenal e do trofismo vaginal (Figura 1).
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose). Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico. --- 2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose). Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico. --- 2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose). Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico. --- 2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose). Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico. --- 2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez.Sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.Os sintomas normalmente desaparecem ou diminuem depois da menopausa.Diagnóstico da adenomiose uterinaUm exame pélvicoUltrassonografia ou ressonância magnéticaO médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal.Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve. A ultrassonografia costuma ser realizada com um aparelho de ultrassonografia manual que é inserido na vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal).No entanto, para poder fazer um diagnóstico definitivo de adenomiose, o médico precisa examinar os tecidos coletados do útero. A única maneira de obter esses tecidos é remover o útero (histerectomia).Tratamento da adenomiose uterinaUm dispositivo intrauterino com levonorgestrelPílulas anticoncepcionais Histerectomia no caso de sintomas gravesUtilizar um dispositivo intrauterino (DIU) que libera um hormônio feminino sintético, denominado levonorgestrel, pode ajudar a controlar o sangramento e as menstruações dolorosas. É possível que o médico recomende tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais), mas talvez as pílulas não sejam eficazes.Analgésicos podem ser tomados para aliviar a dor. Uma histerectomia é realizada se os sintomas forem graves. Uma histerectomia causa o alívio total dos sintomas.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose). Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico.
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose). Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico. --- 2. É possível identificar adenomiose por meio de métodos de ima-gem: ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética. 3. Os sinais ultrassonográficos de adenomiose incluem aumento do volume uterino sem nódulos miomatosos, formato globo -so, assimetria entre paredes uterinas, heterogeneidade difusa ou focal, cistos anecoicos ou focos hiperecogênicos no miomé-trio e estrias radiadas partindo do endométrio. 11Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, Bellelis P , Podgaec SProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018espessuras entre 8 e 12 mm, a presença de outros sinais (es -pessamento focal, margens maldelimitadas e principalmente cistos com sangue na zona juncional) sugere adenomiose. 5. O diagnóstico pode ser eventualmente realizado por meio da análise de biópsia obtida durante histeroscopia. 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres.
Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez.Sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.Os sintomas normalmente desaparecem ou diminuem depois da menopausa.Diagnóstico da adenomiose uterinaUm exame pélvicoUltrassonografia ou ressonância magnéticaO médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal.Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve. A ultrassonografia costuma ser realizada com um aparelho de ultrassonografia manual que é inserido na vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal).No entanto, para poder fazer um diagnóstico definitivo de adenomiose, o médico precisa examinar os tecidos coletados do útero. A única maneira de obter esses tecidos é remover o útero (histerectomia).Tratamento da adenomiose uterinaUm dispositivo intrauterino com levonorgestrelPílulas anticoncepcionais Histerectomia no caso de sintomas gravesUtilizar um dispositivo intrauterino (DIU) que libera um hormônio feminino sintético, denominado levonorgestrel, pode ajudar a controlar o sangramento e as menstruações dolorosas. É possível que o médico recomende tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais), mas talvez as pílulas não sejam eficazes.Analgésicos podem ser tomados para aliviar a dor. Uma histerectomia é realizada se os sintomas forem graves. Uma histerectomia causa o alívio total dos sintomas.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Ivete de Ávila2Márcia Cristina França Ferreira1Bernardo Lasmar3Manoel Orlando Costa Gonçalves4Marco Aurélio Pinho de Oliveira5Patrick Bellelis4Sergio Podgaec4DescritoresAdenomiose; Dor pélvica; Sangramento uterino; HisterectomiaComo citar? Carneiro MM, Ávila I, Ferreira MC, Lasmar B, Gonçalves MO, Oliveira MA, et al. Adenomiose. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 31/ Comissão Nacional Especializada em Endometriose). Introdução Adenomiose é uma alteração benigna do útero que, histologicamen-te, caracteriza invasão benigna do endométrio no miométrio, além de 2,5 mm de profundidade ou, no mínimo, um campo microscó -pio de grande aumento distante da camada basal do endométrio, 1Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. 2Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico.
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento descreve métodos de imagem que podem ser utilizados para identificar a adenomiose, condição mencionada na pergunta. No entanto, não oferece informações sobre a indicação de tratamento ou o uso das medicações citadas, portanto é parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento aborda exames laboratoriais em contextos de dor abdominal e não tem relação com a adenomiose, tratamentos hormonais ou questões de menstruação e libido apresentadas na pergunta, o que o torna irrelevante.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "Embora fale sobre diagnóstico clínico e acompanhamento em casos de puberdade precoce, não se relaciona com a adenomiose, falta de menstruação ou tratamento hormonal, tornando-se irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "O documento menciona a amenorreia e alguns exames, mas não fornece informações suficientes sobre o tratamento da adenomiose ou a relação com medicamentos hormonais, sendo que isso é o foco da pergunta. Portanto, é parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "O conteúdo do documento trata de malformações congênitas e teratógenos, temas que não se relacionam com a adenomiose, falta de menstruação ou libido mencionados na pergunta. Portanto, é irrelevante.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento aborda especificamente a adenomiose, um diagnóstico que foi mencionado na pergunta. No entanto, ele não oferece informações completas sobre a decisão de tomar medicamentos, que é uma parte crucial da dúvida do usuário.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fala sobre exames laboratoriais e condições relacionadas à dor abdominal, mas não aborda diretamente a adenomiose, a falta de menstruação ou as drogas mencionadas. Portanto, tem relevância limitada.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "Esse documento se concentra em puberdade precoce e não é relevante para a situação descrita pela usuário, que envolve adenomiose e questões relacionadas à menstruação e libido.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Apesar de abordar temas ginecológicos, o documento não se relaciona especificamente com adenomiose, medicamentos ou as condições descritas na pergunta. Sua relevância é bastante baixa.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento fala sobre malformações congênitas e não tem conexão com a adenomiose, falta de menstruação ou os medicamentos mencionados na pergunta. Não é relevante.", "nota": 1 } } ```
{ "doc1": { "justificativa": "O documento aborda a identificação e os sinais de adenomiose, que está diretamente relacionado à condição mencionada na pergunta do usuário. Contudo, não discute o uso de medicamentos como o líbia, tornando-o apenas parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento discute irregularidades menstruais e suas possíveis causas, mas não está diretamente relacionado à situação específica do usuário com adenomiose e medicação, portanto, tem relevância limitada.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O conteúdo fornece informações sobre sintomas de gravidez e uso de anticoncepcional, porém não aborda diretamente a adenomiose ou a medicação mencionada, sendo, portanto, de baixa relevância.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento discute diagnósticos e exames laboratoriais em mulheres, mas não se relaciona diretamente à questão do uso de drogas em casos de adenomiose, apresentando relevância muito baixa.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento aborda a puberdade precoce e não está relacionado à questão apresentada pelo usuário sobre adenomiose e medicamentos, portanto, tem pouca ou nenhuma relevância.", "nota": 1 } }
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento fornece informações sobre a adenomiose, descrevendo métodos de diagnóstico por imagem, que são relevantes para a condição mencionada pelo usuário. No entanto, não aborda diretamente a questão do tratamento com líbia, o que limita sua abrangência.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Embora este documento discuta brevemente variações no ciclo menstrual, não está diretamente relacionado à adenomiose ou ao tratamento que o usuário menciona. As informações sobre menstruacão e seus significados não são úteis para a situação específica do usuário.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento discute sintomas relacionados ao uso de anticoncepcionais e gravidez, que não são pertinentes ao caso do usuário sobre adenomiose e tratamento com líbia. Portanto, não fornece informações úteis.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento é focado em exames laboratoriais e como diagnosticar condições que não estão necessariamente ligadas à adenomiose ou ao tratamento que o usuário menciona, tornando-o irrelevante para a questão apresentada.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento fala sobre puberdade precoce, que não é relevante para a pergunta do usuário sobre adenomiose e medicamentos. Portanto, não contém informações úteis ou relacionadas.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fala sobre como identificar adenomiose por métodos de imagem, mas não oferece informações sobre tratamento ou sobre o impacto em sintomas como falta de libido. Portanto, é parcialmente relevante.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fornece informações detalhadas sobre adenomiose, seus sintomas, diagnóstico e opções de tratamento, incluindo o uso de medicamentos. Isso pode ajudar a paciente a entender melhor sua condição e as drogas mencionadas, tornando-o bastante relevante.", "nota": 3 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute exames laboratoriais e diagnósticos, mas não se relaciona diretamente com adenomiose ou com as preocupações da paciente. Possui baixa relevância para a questão apresentada.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento aborda o diagnóstico da puberdade precoce e não menciona adenomiose ou os sintomas descritos pela paciente, como falta de libido e amenorreia, tornando-se irrelevante.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento menciona amenorreia e exames que podem ser feitos, mas não trata especificamente de adenomiose nem sugere tratamento para a condição, resultando em baixa relevância para a pergunta.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento descreve métodos de diagnóstico para adenomiose, mas não aborda diretamente o tratamento e as opções de medicamentos recomendados para a situação da paciente.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fornece informações completas sobre adenomiose, incluindo sintomas, diagnóstico e opções de tratamento, o que pode ajudar a responder a pergunta da paciente sobre o uso de medicamentos.", "nota": 3 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento discute exames laboratoriais em um contexto de dor abdominal, que não é diretamente relevante para a questão da paciente sobre adenomiose e utilização de medicamentos.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento se concentra na puberdade precoce e não tem relação com adenomiose ou tratamento hormonal necessário conforme a situação da paciente.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento menciona a amenorreia e testes diagnósticos relacionados, mas não fornece informações relevantes sobre a adenomiose ou sobre o uso de medicamentos no tratamento.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento fornece informações sobre os métodos de imagem utilizados para identificar a adenomiose, mas não aborda as opções de tratamento ou os efeitos das drogas mencionadas na pergunta. Assim, não responde totalmente à dúvida do usuário.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento oferece uma visão geral completa sobre adenomiose, incluindo sintomas e opções de tratamento, como o uso de dispositivos intrauterinos e histerectomia. No entanto, não discute especificamente o medicamento líbia, o que limita sua capacidade de responder completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento apresenta informações sobre a adenomiose e suas opções de tratamento, incluindo o uso de hormônios e histerectomia. Contudo, falta referência direta ao medicamento líbia, embora discuta alternativas relevantes que podem ser consideradas. Portanto, é parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "O documento aborda exames que são conduzidos em pacientes com dor abdominal, mas não tem relação com adenomiose ou o tratamento das condições mencionadas na pergunta. As informações não são pertinentes à dúvida do usuário.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento trata do diagnóstico da puberdade precoce e não está relacionado à adenomiose ou ao tratamento mencionado. Portanto, não oferece informações úteis para responder à pergunta do usuário.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento menciona resultados de exames, mas não oferece informações sobre tratamentos específicos para a adenomiose ou como lidar com a falta de libido associada a isso. Portanto, é insuficiente.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fornece uma definição e contexto sobre adenomiose, mas não aborda opções de tratamento ou a questão da falta de libido. É útil, mas não suficiente para responder à pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "Contém informações sobre tratamentos, como histerectomia e cirurgia conservadora, mas não aborda diretamente o uso de medicamentos para adenomiose ou a relação com a falta de libido. É parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento discute o tratamento com o sistema intrauterino de levonorgestrel e histerectomia, além de efeitos colaterais e indicações. Embora útil, não fornece uma resposta direta se deve ou não tomar as drogas mencionadas na pergunta.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "O documento menciona métodos de diagnóstico e algumas informações sobre adenomiose, mas não oferece detalhes sobre tratamentos ou sua eficácia. Portanto, não é relevante para a pergunta.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento apresenta resultados de exames relacionados à amenorreia, mas não oferece informações específicas sobre adenomiose ou relação com o tratamento medicamentoso, que é o foco da pergunta do usuário.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento introduz o conceito de adenomiose, mas não fornece informações sobre tratamento ou medicamentos que poderiam ser relevantes para a situação do usuário. Ele é parcialmente útil, mas não suficiente para responder à pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute opções de tratamento para adenomiose, incluindo tratamentos cirúrgicos e medicamentosos, indicando que a eficácia de tratamentos medicamentosos não está bem avaliada. Isso é relevante para a dúvida sobre tomar drogas mencionadas na pergunta.", "nota": 3 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento detalha opções de tratamento para adenomiose e explica a eficácia do sistema intrauterino, além da cirurgia como tratamento definitivo. É altamente relevante, pois responde diretamente à pergunta sobre a escolha entre manter ou não o tratamento.", "nota": 3 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento explica como a adenomiose pode ser identificada por métodos de imagem e menciona tratamentos, mas não detalha a eficácia dos medicamentos ou se eles devem ser tomados em casos específicos. Assim, é relevante, mas não suficiente por si só.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento apresenta informações relacionadas a exames e condições hormonais, mas não aborda diretamente sobre adenomiose ou tratamentos, tornando-se pouco relevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fornece uma introdução sobre adenomiose, mas não aborda especificamente tratamentos ou a condição da paciente, sendo útil apenas parcialmente.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute tratamentos para adenomiose, incluindo opções cirúrgicas e medicamentosa, permitindo entender potenciais alternativas. Contudo, pode não responder completamente à necessidade específica de tratamento da paciente.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento oferece informações detalhadas sobre tratamentos para adenomiose, incluindo opções médicas e cirúrgicas, bem como seus efeitos colaterais. É relevante para a pergunta da paciente, mas pode não ser suficiente por si só.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "O documento descreve técnicas de diagnóstico e características da adenomiose, mas não oferece informações diretas sobre o tratamento, tornando-se apenas parcialmente útil.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento parece apresentar algumas informações médicas, mas não é claro e não possui informações diretamente relacionadas ao tratamento da adenomiose ou como lidar com a falta de libido, o que é relevante para a situação apresentada.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fornece uma definição de adenomiose e cita informações gerais sobre sua condição, mas não aborda diretamente tratamentos ou como as drogas mencionadas podem impactar a saúde da paciente, o que limita sua utilidade.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute o tratamento da adenomiose e menciona a eficácia da cirurgia, mas não oferece informações sobre o uso de drogas específicas ou manejo dos sintomas como a falta de libido, necessário para responder totalmente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este texto aborda tratamentos para adenomiose, incluindo opções cirúrgicas e medicamentosas. Embora útil, ele não discute especificamente a questão das drogas a serem tomados ou a relação com a falta de libido de forma conclusiva.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "O documento menciona métodos diagnósticos e sinais da adenomiose, mas não fornece informações sobre tratamento ou medicações que devem ser tomadas, o que não atende completamente à pergunta do usuário.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fornece uma descrição detalhada da adenomiose, incluindo seus sintomas, diagnóstico e opções de tratamento, como o uso de um dispositivo intrauterino que libera o hormônio levonorgestrel, que está diretamente relacionado à pergunta sobre o tratamento indicado. Portanto, é relevante para a questão.", "nota": 3 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento parece conter informações técnicas sobre exames e diagnósticos relacionados à amenorreia, mas não aborda diretamente a adenomiose ou o tratamento sugerido na pergunta. Sua relevância é baixa.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento apresenta uma introdução sobre adenomiose, mas não oferece informações suficientes sobre tratamento ou as drogas mencionadas na pergunta. Precisaria ser complementado com mais informações para ser útil.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "O documento discute o tratamento da adenomiose, incluindo o uso do sistema intrauterino de levonorgestrel e a histerectomia, ambos métodos relevantes à pergunta. Oferece informações úteis, mas não de forma completa.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento fornece uma visão abrangente sobre o tratamento da adenomiose, incluindo o uso do sistema intrauterino e sua eficácia, além de mencionar a histerectomia. Assim, contém informações relevantes que ajudam a responder a pergunta.", "nota": 3 } } ```
{ "doc1": { "justificativa": "O documento discute exames e condições relacionadas à saúde reprodutiva, mas não oferece informações específicas sobre adenomiose, adenomioma ou tratamento dos sintomas mencionados na pergunta. Portanto, não é relevante.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fornece uma introdução sobre adenomiose, mas é incompleto em relação ao tratamento e à implicação dos sintomas mencionados na pergunta, como falta de libido e dor. Ele pode ser útil, mas não é suficiente sozinho.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento menciona opções de tratamento para adenomiose e suas indicações, incluindo opções cirúrgicas e a eficácia de tratamentos, mas não aborda diretamente as drogas mencionadas na pergunta. Portanto, é útil mas não completo.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento oferece informações sobre tratamentos para adenomiose, incluindo o sistema intrauterino e a histerectomia. Aborda preocupações sobre efeitos colaterais e situações em que esses tratamentos são indicados, sendo informativo, mas não abarca todas as necessidades da pergunta.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento fala sobre métodos de diagnóstico e características ultrassonográficas da adenomiose, mas não aborda o tratamento especificamente ou as drogas que a paciente deve tomar. Portanto, possui relevância limitada.", "nota": 1 } }
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fornece uma explicação detalhada sobre a adenomiose, incluindo sintomas, diagnóstico e opções de tratamento, como o uso do dispositivo intrauterino com levonorgestrel. Isso é altamente relevante para a situação da usuária, que está buscando orientação sobre o tratamento após o diagnóstico de adenomiose.", "nota": 3 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento menciona exames e possíveis causas de amenorreia, mas não fornece informações específicas sobre adenomiose ou tratamentos relacionados. Assim, não é útil para responder a pergunta da usuária sobre a adenomiose e opções de tratamento.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento aborda a adenomiose, suas características e menções a tratamento, mas não fornece informações completas sobre opções de tratamento ou efeitos colaterais de medicações. É útil, mas insuficiente para responder completamente à pergunta da usuária.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento contém informações sobre tratamentos para adenomiose, incluindo a eficácia do sistema intrauterino de levonorgestrel e a histerectomia. Embora não tão amplo quanto o primeiro, ele oferece informações valiosas sobre intervenções, sendo parcialmente relevante.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "O documento discute a eficácia do sistema intrauterino de levonorgestrel e faz uma comparação com a histerectomia como opção de tratamento, algo que é relevante para o questionamento da usuária. No entanto, não abrange todos os aspectos necessários para uma resposta completa.", "nota": 2 } } ```
352
15,293
olá meu filho tem ano e meses não tenho menstruaçãosó tive uns dias após o partoele come de tudo mas depende muito do peito principalmente para dormie eu tive ele e fiz laqueadura isso e normaltenho anos
olá o comum após ano e meses do parto é menstruar normalmente mesmo que o bebê ainda esteja em aleitamento para esclarecer melhor o seu quadro seria necessário passar por consulta para realização de exame físico e talvez alguns exames complementares a laqueadura tubária não interfere nesse aspecto do seu ciclo
ElementoDescriçãoProcesso do trabalho de parto e parturiçãoAnatomia e fisiologia da gravidez e do parto, fases clínicas do parto, experiências comunsLidar com a dor do parto: métodos farmacológicos e nãofarmacológicosUso de técnicas de relaxamento, incluindo respiração, hidroterapia, apoio contínuo, narcóticos,anestesia regionalvaginal operatório, cesarianaO que esperar do local de escolha do partoIncentivar visitas às instituições, conhecer as rotinas no trabalho de parto e no parto, incluindorestrições à alimentação, monitoramento fetal, presença de estudantes, enfermeiros emédicos em treinamento, equipamentos de suporte ao parto (bola, banheira, chuveiro etc.)Quando chamar o obstetra (ou ir para o local do parto)Sinais do trabalho de partoSinais de alertaSintomas de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, redução ou parada dosmovimentos fetais, hemorragiaAleitamentoBenefícios, posições, pega adequada, sinais de saciedade, medidas de apoioCuidados com o recém-nascidoAlimentação básica, banho, trocas, posições para dormir, quando chamar/procurar o pediatra,consultas de puericulturaCuidados no puerpérioTempo esperado de recuperação, cicatrização perineal, sintomas de depressão pós-partoAdaptada de Bailey, Crane, Nugent, 2008. --- PesoA média de perda ponderal decorrente do parto é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 7 kg,habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção láctea eeliminação loquial. Assistência pós-natalCuidado hospitalarO período de internação hospitalar após o parto é muito importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de saúde é também responsável por instruir a mulher sobrealterações evolutivas e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente acaracterística dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura. --- IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DO ALOJAMENTO CONJUNTOCorintio Mariani Neto11Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP , Brasil. DescritoresAlimentação ao peito; Leite materno; Aleitamento materno exclusivo; Alojamento conjuntoA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aleitamento materno exclusi -vo quando um lactente é alimentado apenas com leite materno (diretamente de sua mãe ou ordenhado) e não recebe outros alimentos líquidos ou sólidos, exce -to gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos. (1) Embora os benefícios do aleitamento materno para a saúde sejam amplamente reconhecidos, ainda persistem controvérsias quanto à duração ótima da amamentação exclusiva. (2) O déficit de crescimento é um fenômeno descrito em países em desenvolvimento após cerca de três meses de idade. (3) Este déficit tem sido atribuído principalmen -te à suposta inadequação do leite materno após três ou quatro meses e ao baixo teor de energia e micronutrientes dos alimentos introduzidos. (2) A alegada inade -quação do leite materno para as necessidades da criança além de três ou quatro meses foi baseada em cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1973. (4) Entretanto, estudos posteriores (5,6) e um novo relatório FAO / WHO (7) mostraram que os números anteriores superestimavam as necessidades energé -ticas reais na infância. --- Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto. Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo.
ElementoDescriçãoProcesso do trabalho de parto e parturiçãoAnatomia e fisiologia da gravidez e do parto, fases clínicas do parto, experiências comunsLidar com a dor do parto: métodos farmacológicos e nãofarmacológicosUso de técnicas de relaxamento, incluindo respiração, hidroterapia, apoio contínuo, narcóticos,anestesia regionalvaginal operatório, cesarianaO que esperar do local de escolha do partoIncentivar visitas às instituições, conhecer as rotinas no trabalho de parto e no parto, incluindorestrições à alimentação, monitoramento fetal, presença de estudantes, enfermeiros emédicos em treinamento, equipamentos de suporte ao parto (bola, banheira, chuveiro etc.)Quando chamar o obstetra (ou ir para o local do parto)Sinais do trabalho de partoSinais de alertaSintomas de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, redução ou parada dosmovimentos fetais, hemorragiaAleitamentoBenefícios, posições, pega adequada, sinais de saciedade, medidas de apoioCuidados com o recém-nascidoAlimentação básica, banho, trocas, posições para dormir, quando chamar/procurar o pediatra,consultas de puericulturaCuidados no puerpérioTempo esperado de recuperação, cicatrização perineal, sintomas de depressão pós-partoAdaptada de Bailey, Crane, Nugent, 2008. --- PesoA média de perda ponderal decorrente do parto é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 7 kg,habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção láctea eeliminação loquial. Assistência pós-natalCuidado hospitalarO período de internação hospitalar após o parto é muito importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de saúde é também responsável por instruir a mulher sobrealterações evolutivas e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente acaracterística dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura. --- IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DO ALOJAMENTO CONJUNTOCorintio Mariani Neto11Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP , Brasil. DescritoresAlimentação ao peito; Leite materno; Aleitamento materno exclusivo; Alojamento conjuntoA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aleitamento materno exclusi -vo quando um lactente é alimentado apenas com leite materno (diretamente de sua mãe ou ordenhado) e não recebe outros alimentos líquidos ou sólidos, exce -to gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos. (1) Embora os benefícios do aleitamento materno para a saúde sejam amplamente reconhecidos, ainda persistem controvérsias quanto à duração ótima da amamentação exclusiva. (2) O déficit de crescimento é um fenômeno descrito em países em desenvolvimento após cerca de três meses de idade. (3) Este déficit tem sido atribuído principalmen -te à suposta inadequação do leite materno após três ou quatro meses e ao baixo teor de energia e micronutrientes dos alimentos introduzidos. (2) A alegada inade -quação do leite materno para as necessidades da criança além de três ou quatro meses foi baseada em cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1973. (4) Entretanto, estudos posteriores (5,6) e um novo relatório FAO / WHO (7) mostraram que os números anteriores superestimavam as necessidades energé -ticas reais na infância. --- Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto. Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo.
Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação. --- ElementoDescriçãoProcesso do trabalho de parto e parturiçãoAnatomia e fisiologia da gravidez e do parto, fases clínicas do parto, experiências comunsLidar com a dor do parto: métodos farmacológicos e nãofarmacológicosUso de técnicas de relaxamento, incluindo respiração, hidroterapia, apoio contínuo, narcóticos,anestesia regionalvaginal operatório, cesarianaO que esperar do local de escolha do partoIncentivar visitas às instituições, conhecer as rotinas no trabalho de parto e no parto, incluindorestrições à alimentação, monitoramento fetal, presença de estudantes, enfermeiros emédicos em treinamento, equipamentos de suporte ao parto (bola, banheira, chuveiro etc.)Quando chamar o obstetra (ou ir para o local do parto)Sinais do trabalho de partoSinais de alertaSintomas de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, redução ou parada dosmovimentos fetais, hemorragiaAleitamentoBenefícios, posições, pega adequada, sinais de saciedade, medidas de apoioCuidados com o recém-nascidoAlimentação básica, banho, trocas, posições para dormir, quando chamar/procurar o pediatra,consultas de puericulturaCuidados no puerpérioTempo esperado de recuperação, cicatrização perineal, sintomas de depressão pós-partoAdaptada de Bailey, Crane, Nugent, 2008. --- Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro. --- PesoA média de perda ponderal decorrente do parto é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 7 kg,habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção láctea eeliminação loquial. Assistência pós-natalCuidado hospitalarO período de internação hospitalar após o parto é muito importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de saúde é também responsável por instruir a mulher sobrealterações evolutivas e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente acaracterística dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura. --- IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DO ALOJAMENTO CONJUNTOCorintio Mariani Neto11Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP , Brasil. DescritoresAlimentação ao peito; Leite materno; Aleitamento materno exclusivo; Alojamento conjuntoA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aleitamento materno exclusi -vo quando um lactente é alimentado apenas com leite materno (diretamente de sua mãe ou ordenhado) e não recebe outros alimentos líquidos ou sólidos, exce -to gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos. (1) Embora os benefícios do aleitamento materno para a saúde sejam amplamente reconhecidos, ainda persistem controvérsias quanto à duração ótima da amamentação exclusiva. (2) O déficit de crescimento é um fenômeno descrito em países em desenvolvimento após cerca de três meses de idade. (3) Este déficit tem sido atribuído principalmen -te à suposta inadequação do leite materno após três ou quatro meses e ao baixo teor de energia e micronutrientes dos alimentos introduzidos. (2) A alegada inade -quação do leite materno para as necessidades da criança além de três ou quatro meses foi baseada em cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1973. (4) Entretanto, estudos posteriores (5,6) e um novo relatório FAO / WHO (7) mostraram que os números anteriores superestimavam as necessidades energé -ticas reais na infância.
Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns A menstruação no pós-parto varia de acordo com o fato da mulher estar amamentando ou não, uma vez que a amamentação provoca picos do hormônio prolactina, o que pode inibir a ovulação e, consequentemente, atrasar a primeira menstruação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Assim, se a mulher amamentar de forma exclusiva todos os dias até 6 meses após o parto, não menstrua, sendo esse período conhecido como amenorreia lactacional. Porém, quando a amamentação deixa de ser exclusiva, o que acontece por volta dos 6 meses, ou quando para totalmente por volta dos 2 anos de idade, a menstruação pode descer. Apesar disso, é também possível que a mulher menstrue alguns meses após o parto, mesmo que esteja em amamentação exclusiva, uma vez que as alterações hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que a menstruação pode acontecer independentemente da amamentação. Nos primeiros 2 a 3 dias após o parto até por volta da 3ª semana, é normal que mulher sangre, no entanto, esse sangramento não é considerado menstruação, pois não contém nenhum óvulo e deve-se à saída das estruturas que revestiam o útero, assim como restos da placenta, sendo cientificamente chamado de lóquios. Saiba mais sobre o sangramento no pós-parto e quando se deve preocupar. Quanto tempo depois do parto vem a menstruação A primeira menstruação após o parto depende da forma como a mulher amamenta o bebê, uma vez que se a amamentação for em exclusivo, acontecem picos do hormônio prolactina, responsável pela produção de leite, o que pode inibir a ovulação e ter como consequência o atraso na menstruação. No entanto, se a amamentação for mista, ou seja, se a mulher amamentar e der a mamadeira, a menstruação pode descer porque a estimulação do bebê na produção de leite deixa de ser regular, alterando o pico de prolactina. Porém, como as alterações hormonais variam de mulher para mulher, é possível que a menstruação aconteça independentemente da amamentação, podendo acontecer poucos meses após o parto. De forma geral, a descida da menstruação depende de como é feita a alimentação do bebê, sendo os tempos mais comuns: Como é feita a alimentação do bebê Quando virá a menstruação Bebe leite artificial Até 3 meses após o parto Amamentação exclusiva Por volta dos 6 meses Amamentação e mamadeira Entre 3 a 4 meses após o bebê nascer É possível menstruar durante a amamentação? De forma geral, quanto mais tempo o bebê mamar, mais distante será a primeira menstruação depois do parto, mas assim que o bebê começar a diminuir as mamadas, é possível haver ovulação, vindo a menstruação logo a seguir. No entanto, essa não é uma regra, isso porque os níveis hormonais podem variar de mulher para mulher, de forma que pode voltar a menstruar mesmo que a alimentação do bebê seja através da amamentação exclusiva, apesar de pouco frequente. Uma crença popular é que a menstruação diminui a quantidade de leite materno, mas é exatamente o contrário que acontece, porque quanto menos leite a mulher produz, maior é a possibilidade de ovular e de que menstruação desça. Alterações comuns da menstruação no pós-parto O fluxo menstrual pode ser um pouco diferente do que a mulher estava habituada antes de engravidar, podendo haver alteração da quantidade de sangue e da cor. É também normal que a menstruação fique irregular, vindo em maior ou menor quantidade durante 2 ou 3 meses, mas a partir desse período é esperado que se torne mais regular. Caso isso não aconteça, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e se conheça qual o motivo da desregulação da menstruação. Porém, como a primeira ovulação depois do parto é imprevisível, a mulher deve adotar algum método contraceptivo, mesmo se amamentar em exclusivo para não correr o risco de engravidar novamente, sendo que o método contraceptivo deve ser prescrito pelo ginecologista para adequar o melhor método à mulher, tendo em conta se amamenta ou não ou possíveis alterações hormonais que ficaram após o parto. Além disso, a regularidade da menstruação pode ser influenciada pela uso ou não de anticoncepcional, ou seja, se a mulher amamentar, cerca de 6 semanas após o parto pode começar a tomar um anticoncepcional, sendo o mais usado o anticoncepcional de amamentação, que contém somente progesterona e não estrogênio, uma vez que este pode provocar diminuição de produção do leite e alteração da sua qualidade. Caso a mulher não pretenda amamentar, pode iniciar logo após o parto alguns métodos contraceptivos como o anticoncepcional normal, ou 48 horas após o nascimento, o DIU, o que irá ajudar a regular a menstruação. Saiba que anticoncepcional tomar durante a amamentação. --- ElementoDescriçãoProcesso do trabalho de parto e parturiçãoAnatomia e fisiologia da gravidez e do parto, fases clínicas do parto, experiências comunsLidar com a dor do parto: métodos farmacológicos e nãofarmacológicosUso de técnicas de relaxamento, incluindo respiração, hidroterapia, apoio contínuo, narcóticos,anestesia regionalvaginal operatório, cesarianaO que esperar do local de escolha do partoIncentivar visitas às instituições, conhecer as rotinas no trabalho de parto e no parto, incluindorestrições à alimentação, monitoramento fetal, presença de estudantes, enfermeiros emédicos em treinamento, equipamentos de suporte ao parto (bola, banheira, chuveiro etc.)Quando chamar o obstetra (ou ir para o local do parto)Sinais do trabalho de partoSinais de alertaSintomas de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, redução ou parada dosmovimentos fetais, hemorragiaAleitamentoBenefícios, posições, pega adequada, sinais de saciedade, medidas de apoioCuidados com o recém-nascidoAlimentação básica, banho, trocas, posições para dormir, quando chamar/procurar o pediatra,consultas de puericulturaCuidados no puerpérioTempo esperado de recuperação, cicatrização perineal, sintomas de depressão pós-partoAdaptada de Bailey, Crane, Nugent, 2008. --- Sou laqueada e a minha menstruação está atrasada, posso estar grávida? “Sou laqueada, mas minha menstruação está atrasada e estou ficando preocupada se é possível eu ter engravidado mesmo assim. Posso estar grávida?” Embora raro, é possível a mulher engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Esse risco parece ser maior em mulheres jovens mas, normalmente, menos de 1 em cada 100 mulheres engravidam no primeiro ano após a cirurgia. A laqueadura é uma forma permanente e bastante eficaz de prevenir a gravidez e envolve o fechamento ou remoção das tubas uterinas, impedindo que o óvulo e espermatozoide se encontrem. Entenda como é feita a laqueadura, suas vantagens e desvantagens. Mesmo depois da laqueadura, é esperado que a menstruação continue vindo de acordo com o ciclo menstrual da mulher e, por isso, o atraso da menstruação, ainda pode indicar uma gravidez em alguns casos, embora seja raro. --- PesoA média de perda ponderal decorrente do parto é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 7 kg,habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção láctea eeliminação loquial. Assistência pós-natalCuidado hospitalarO período de internação hospitalar após o parto é muito importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de saúde é também responsável por instruir a mulher sobrealterações evolutivas e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente acaracterística dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura. --- IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DO ALOJAMENTO CONJUNTOCorintio Mariani Neto11Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP , Brasil. DescritoresAlimentação ao peito; Leite materno; Aleitamento materno exclusivo; Alojamento conjuntoA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aleitamento materno exclusi -vo quando um lactente é alimentado apenas com leite materno (diretamente de sua mãe ou ordenhado) e não recebe outros alimentos líquidos ou sólidos, exce -to gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos. (1) Embora os benefícios do aleitamento materno para a saúde sejam amplamente reconhecidos, ainda persistem controvérsias quanto à duração ótima da amamentação exclusiva. (2) O déficit de crescimento é um fenômeno descrito em países em desenvolvimento após cerca de três meses de idade. (3) Este déficit tem sido atribuído principalmen -te à suposta inadequação do leite materno após três ou quatro meses e ao baixo teor de energia e micronutrientes dos alimentos introduzidos. (2) A alegada inade -quação do leite materno para as necessidades da criança além de três ou quatro meses foi baseada em cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1973. (4) Entretanto, estudos posteriores (5,6) e um novo relatório FAO / WHO (7) mostraram que os números anteriores superestimavam as necessidades energé -ticas reais na infância.
ElementoDescriçãoProcesso do trabalho de parto e parturiçãoAnatomia e fisiologia da gravidez e do parto, fases clínicas do parto, experiências comunsLidar com a dor do parto: métodos farmacológicos e nãofarmacológicosUso de técnicas de relaxamento, incluindo respiração, hidroterapia, apoio contínuo, narcóticos,anestesia regionalvaginal operatório, cesarianaO que esperar do local de escolha do partoIncentivar visitas às instituições, conhecer as rotinas no trabalho de parto e no parto, incluindorestrições à alimentação, monitoramento fetal, presença de estudantes, enfermeiros emédicos em treinamento, equipamentos de suporte ao parto (bola, banheira, chuveiro etc.)Quando chamar o obstetra (ou ir para o local do parto)Sinais do trabalho de partoSinais de alertaSintomas de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, redução ou parada dosmovimentos fetais, hemorragiaAleitamentoBenefícios, posições, pega adequada, sinais de saciedade, medidas de apoioCuidados com o recém-nascidoAlimentação básica, banho, trocas, posições para dormir, quando chamar/procurar o pediatra,consultas de puericulturaCuidados no puerpérioTempo esperado de recuperação, cicatrização perineal, sintomas de depressão pós-partoAdaptada de Bailey, Crane, Nugent, 2008. --- PesoA média de perda ponderal decorrente do parto é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 7 kg,habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção láctea eeliminação loquial. Assistência pós-natalCuidado hospitalarO período de internação hospitalar após o parto é muito importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de saúde é também responsável por instruir a mulher sobrealterações evolutivas e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente acaracterística dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura. --- IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DO ALOJAMENTO CONJUNTOCorintio Mariani Neto11Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP , Brasil. DescritoresAlimentação ao peito; Leite materno; Aleitamento materno exclusivo; Alojamento conjuntoA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aleitamento materno exclusi -vo quando um lactente é alimentado apenas com leite materno (diretamente de sua mãe ou ordenhado) e não recebe outros alimentos líquidos ou sólidos, exce -to gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos. (1) Embora os benefícios do aleitamento materno para a saúde sejam amplamente reconhecidos, ainda persistem controvérsias quanto à duração ótima da amamentação exclusiva. (2) O déficit de crescimento é um fenômeno descrito em países em desenvolvimento após cerca de três meses de idade. (3) Este déficit tem sido atribuído principalmen -te à suposta inadequação do leite materno após três ou quatro meses e ao baixo teor de energia e micronutrientes dos alimentos introduzidos. (2) A alegada inade -quação do leite materno para as necessidades da criança além de três ou quatro meses foi baseada em cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1973. (4) Entretanto, estudos posteriores (5,6) e um novo relatório FAO / WHO (7) mostraram que os números anteriores superestimavam as necessidades energé -ticas reais na infância. --- Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto. Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). --- DOENÇADepressão pós-parto(Depressão após o parto)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosA depressão pós-parto é uma sensação de extrema tristeza e perda do interesse em atividades comuns durante o primeiro ano após o parto e cuja duração é superior a duas semanas.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Prevenção ou controle da...A mulher que já teve depressão está mais propensa a ter depressão pós‑parto.A mulher se sente extremamente triste, chora, fica irritável e apresenta mudanças rápidas de humor e talvez perca o interesse pelas atividades diárias e pelo bebê.A mulher deve consultar um médico se os sintomas persistirem por mais de duas semanas ou se tiver pensamentos sobre causar dano a si própria ou ao bebê.Uma combinação de psicoterapia e antidepressivos é recomendada para mulheres com depressão pós-parto.Muitas mulheres têm “melancolia pós-parto”, que pode incluir alterações de humor ou sensação de tristeza. No entanto, a melancolia pós-parto normalmente dura de dois a três dias e, no máximo, até duas semanas, e costuma ser relativamente leve. Por outro lado, a depressão pós-parto dura duas semanas ou mais e é incapacitante, interferindo nas atividades da vida diária. Aproximadamente 7% das mulheres são afetadas. Muito raramente, surge um distúrbio muito mais grave denominado psicose pós‑parto.Causas da depressão pós-partoAs causas da tristeza ou da depressão pós-parto são desconhecidas; porém, os seguintes fatores podem contribuir ou aumentar o risco: Depressão antes ou durante a gravidezDepressão pós-parto em uma gravidez anteriorEpisódios de tristeza ou depressão ocorridos durante certos momentos do mês (relacionados ao ciclo menstrual) ou ao tomar contraceptivos oraisParentes próximos com depressão (histórico familiar)Preocupações tais como estresse no relacionamento, dificuldades financeiras ou ter filhos sem parceiroFalta de suporte de um companheiro ou familiaresProblemas relacionados à gravidez (como parto prematuro ou um bebê com defeitos congênitos)Sentimentos complexos sobre a gravidez atual (por exemplo, por não ter sido planejada ou a mulher ter considerado dar fim à gravidez)Problemas com a amamentaçãoA redução repentina nos níveis hormonais (por exemplo, estrogênio, progesterona e hormônios tireoidianos) que ocorre após o parto, além da privação de sono, possivelmente contribui para o surgimento da depressão pós-parto. Além disso, é possível que haja o envolvimento de um gene que faz com que a mulher seja mais suscetível à depressão pós-parto.A mulher que tenha tido depressão antes da gravidez deve informar o médico ou a parteira. Essa depressão costuma evoluir para depressão pós-parto. A depressão durante a gravidez é comum e um fator de risco importante para depressão pós-parto.Sintomas da depressão pós-partoNormalmente, os sintomas de depressão pós-parto surgem durante os primeiros três meses após o parto, mas podem começar mais tarde. Os sintomas podem começar gradativamente ou subitamente. A depressão pós-parto interfere com a capacidade da mulher de cuidar de si mesma e do bebê.Os sintomas da depressão pós-parto podem incluirTristeza extremaChoro incontrolável e frequenteOscilações do humorIrritabilidade e raivaOs sintomas menos comuns incluem:Fadiga extremaProblemas de sono (excesso ou falta)Dores de cabeça e dores no corpoPerda de interesse por sexo e outras atividadesAnsiedade ou ataques de pânicoPerda ou excesso de apetiteDificuldade de realizar as atividades diáriasFalta de interesse ou preocupações infundadas sobre o bebêUma sensação de ser incapaz de cuidar do bebê ou de ser uma mãe inadequadaCulpa sobre ter esses sentimentosMedo de machucar o bebêIdeação suicidaÉ possível que a mulher não forme laços afetivos com o bebê. Assim, a criança pode ter problemas emocionais, sociais e cognitivos mais tarde.Os parceiros também podem ficar deprimidos, e a depressão em qualquer dos pais pode causar estresse.Sem tratamento, a depressão pós-parto pode durar meses ou anos. Aproximadamente uma em cada três ou quatro mulheres que tiveram depressão pós-parto terá novamente.A psicose pós-parto é algo raro. Ela envolve pensamentos suicidas ou violentos, alucinações ou comportamento estranho. Às vezes a psicose pós-parto inclui o desejo de machucar o bebê.É preciso procurar assistência médica imediatamente se um dos pais estiver pensando em machucar a si próprio ou ao bebê.Prevenção ou controle da melancolia pós-partoA mulher pode tomar medidas para combater os sentimentos de tristeza após ter tido um bebê:Descansar o máximo possível, por exemplo, cochilando quando o bebê estiver dormindoConcentrar-se em cuidar do bebê e de si mesma e não tentar fazer tudo, por exemplo, não tentar manter a casa impecável ou cozinhar o tempo todoTer uma forte rede de apoio, que pode incluir um parceiro, família ou amigos, e pedir ajudaCompartilhar os cuidados do bebê e de outras crianças e as tarefas domésticas com seu parceiroConversar com alguém (parceiro, familiares ou amigos) sobre os sentimentosTomar banho e vestir-se todos os diasSair de casa com frequência, por exemplo, para realizar uma tarefa, encontrar-se com amigos, dar uma caminhadaTer pessoas de confiança para prestar cuidados infantis, se possível, e passar algum tempo sozinha ou com seu parceiro sem o bebê Conversar com outras mães sobre experiências e sentimentos em comumReconhecer que a fadiga, a dificuldade de concentração e dúvidas sobre ser uma mãe são algo normal e que esses efeitos costumam passar Diagnóstico da depressão pós-partoAvaliação de um médico com base em critérios diagnósticos específicosDiagnóstico e tratamento precoces da depressão pós-parto são importantes para a mãe e o bebê. A mulher deve consultar um médico se continuar a se sentir triste e com dificuldade de realizar as atividades normais por mais de duas semanas ou se tiver pensamentos sobre machucar a si própria ou o bebê. Se familiares e amigos observarem os sintomas, devem conversar com a mulher e incentivá-la a conversar com um médico.Quando a mulher vai ao médico para sua visita pós-parto, é possível que ele peça a ela para responder a um questionário que foi concebido para identificar a presença de depressão. Se a mulher estiver deprimida, é possível que ele também faça exames de sangue para determinar se um distúrbio, como, por exemplo, da tireoide, está causando os sintomas.Tratamento da depressão pós-partoMedicação (zuranolona, brexanolona ou outros antidepressivos)PsicoterapiaO tratamento da depressão pós-parto inclui psicoterapia e antidepressivos. Dois medicamentos foram aprovados pela Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (Food and Drug Administration, FDA) especificamente para a depressão pós-parto: brexanolona, que é administrada pela veia (via intravenosa) e zuranolona, que é tomada por via oral. A mulher com psicose pós-parto talvez precise ser internada no hospital, preferencialmente em uma unidade supervisionada que permita que o bebê fique com ela. Talvez seja necessário administrar medicamentos antipsicóticos, além de antidepressivos.A mulher que esteja amamentando deve consultar o médico antes de tomar qualquer medicamento para determinar se pode continuar a amamentar (consulte Uso de medicamentos e substâncias durante a amamentação). Muitos dos antidepressivos permitem que a mulher continue amamentando.Test your KnowledgeTake a Quiz!
ElementoDescriçãoProcesso do trabalho de parto e parturiçãoAnatomia e fisiologia da gravidez e do parto, fases clínicas do parto, experiências comunsLidar com a dor do parto: métodos farmacológicos e nãofarmacológicosUso de técnicas de relaxamento, incluindo respiração, hidroterapia, apoio contínuo, narcóticos,anestesia regionalvaginal operatório, cesarianaO que esperar do local de escolha do partoIncentivar visitas às instituições, conhecer as rotinas no trabalho de parto e no parto, incluindorestrições à alimentação, monitoramento fetal, presença de estudantes, enfermeiros emédicos em treinamento, equipamentos de suporte ao parto (bola, banheira, chuveiro etc.)Quando chamar o obstetra (ou ir para o local do parto)Sinais do trabalho de partoSinais de alertaSintomas de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, redução ou parada dosmovimentos fetais, hemorragiaAleitamentoBenefícios, posições, pega adequada, sinais de saciedade, medidas de apoioCuidados com o recém-nascidoAlimentação básica, banho, trocas, posições para dormir, quando chamar/procurar o pediatra,consultas de puericulturaCuidados no puerpérioTempo esperado de recuperação, cicatrização perineal, sintomas de depressão pós-partoAdaptada de Bailey, Crane, Nugent, 2008. --- PesoA média de perda ponderal decorrente do parto é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 7 kg,habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção láctea eeliminação loquial. Assistência pós-natalCuidado hospitalarO período de internação hospitalar após o parto é muito importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de saúde é também responsável por instruir a mulher sobrealterações evolutivas e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente acaracterística dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura. --- IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DO ALOJAMENTO CONJUNTOCorintio Mariani Neto11Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP , Brasil. DescritoresAlimentação ao peito; Leite materno; Aleitamento materno exclusivo; Alojamento conjuntoA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aleitamento materno exclusi -vo quando um lactente é alimentado apenas com leite materno (diretamente de sua mãe ou ordenhado) e não recebe outros alimentos líquidos ou sólidos, exce -to gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos. (1) Embora os benefícios do aleitamento materno para a saúde sejam amplamente reconhecidos, ainda persistem controvérsias quanto à duração ótima da amamentação exclusiva. (2) O déficit de crescimento é um fenômeno descrito em países em desenvolvimento após cerca de três meses de idade. (3) Este déficit tem sido atribuído principalmen -te à suposta inadequação do leite materno após três ou quatro meses e ao baixo teor de energia e micronutrientes dos alimentos introduzidos. (2) A alegada inade -quação do leite materno para as necessidades da criança além de três ou quatro meses foi baseada em cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1973. (4) Entretanto, estudos posteriores (5,6) e um novo relatório FAO / WHO (7) mostraram que os números anteriores superestimavam as necessidades energé -ticas reais na infância. --- Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto. Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). --- ■ QuestõesUma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma festa e perde a consciência; trêssemanas mais tarde, ela não apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de gravidez dápositivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do episódio de bebedeira na gravidez?Em uma ultrassonografia, é detectada uma grande massa próxima ao sacro de um feto feminino de 28semanas. Qual poderia ser a origem dessa massa e que tipo de tecido ela pode conter?Pela ultrassonografia, foi determinado que um feto tem regiões facial e torácica bem desenvolvidas,mas as estruturas caudais são anormais. Os rins estão ausentes, faltam vértebras lombares e sacrais eseus membros posteriores estão fusionados. Qual processo pode ter sido prejudicado para causaresses defeitos?Uma criança tem poliesplenia e posicionamento cardíaco anormal. Como essas duas anomaliaspoderiam estar ligadas no desenvolvimento e quando elas teriam se originado? Você se preocupariacom a existência de outros defeitos? Quais genes podem ter causado esse evento e quando, naembriogênese, ele teria se iniciado?Uma jovem chega no consultório de sua obstetra e relata que está deprimida, que as coisas não estãoindo bem, inclusive suas tentativas de começar uma família. Ela conta que sua amiga está tomando umnovo antidepressivo inibidor seletivo da receptação de serotonina e ela gostaria de saber se tambémpoderia tomar. O que você responderia a ela?período embrionário ou de organogênese estende-se da terceira à oitava semana dodesenvolvimento e é quando cada um dos três folhetos embrionários, o ectoderma, omesoderma e o endoderma, dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim doperíodo embrionário, por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos seestabeleceu, tornando reconhecíveis as principais características externas do corpo.
ElementoDescriçãoProcesso do trabalho de parto e parturiçãoAnatomia e fisiologia da gravidez e do parto, fases clínicas do parto, experiências comunsLidar com a dor do parto: métodos farmacológicos e nãofarmacológicosUso de técnicas de relaxamento, incluindo respiração, hidroterapia, apoio contínuo, narcóticos,anestesia regionalvaginal operatório, cesarianaO que esperar do local de escolha do partoIncentivar visitas às instituições, conhecer as rotinas no trabalho de parto e no parto, incluindorestrições à alimentação, monitoramento fetal, presença de estudantes, enfermeiros emédicos em treinamento, equipamentos de suporte ao parto (bola, banheira, chuveiro etc.)Quando chamar o obstetra (ou ir para o local do parto)Sinais do trabalho de partoSinais de alertaSintomas de parto pré-termo, ruptura prematura de membranas, redução ou parada dosmovimentos fetais, hemorragiaAleitamentoBenefícios, posições, pega adequada, sinais de saciedade, medidas de apoioCuidados com o recém-nascidoAlimentação básica, banho, trocas, posições para dormir, quando chamar/procurar o pediatra,consultas de puericulturaCuidados no puerpérioTempo esperado de recuperação, cicatrização perineal, sintomas de depressão pós-partoAdaptada de Bailey, Crane, Nugent, 2008. --- PesoA média de perda ponderal decorrente do parto é de 6 kg. No puerpério, ocorre perda adicional de 2 a 7 kg,habitualmente mais pronunciada nos primeiros 10 dias de pós-parto, atribuída a maior diurese, secreção láctea eeliminação loquial. Assistência pós-natalCuidado hospitalarO período de internação hospitalar após o parto é muito importante para a saúde da mãe e do recém-nascido. Além dos cuidados médicos, a equipe de saúde é também responsável por instruir a mulher sobrealterações evolutivas e fisiológicas esperadas ao longo do puerpério imediato e tardio, especialmente acaracterística dos lóquios, a perda de peso, a diurese e a apojadura. --- IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E DO ALOJAMENTO CONJUNTOCorintio Mariani Neto11Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, São Paulo, SP , Brasil. DescritoresAlimentação ao peito; Leite materno; Aleitamento materno exclusivo; Alojamento conjuntoA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera aleitamento materno exclusi -vo quando um lactente é alimentado apenas com leite materno (diretamente de sua mãe ou ordenhado) e não recebe outros alimentos líquidos ou sólidos, exce -to gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos. (1) Embora os benefícios do aleitamento materno para a saúde sejam amplamente reconhecidos, ainda persistem controvérsias quanto à duração ótima da amamentação exclusiva. (2) O déficit de crescimento é um fenômeno descrito em países em desenvolvimento após cerca de três meses de idade. (3) Este déficit tem sido atribuído principalmen -te à suposta inadequação do leite materno após três ou quatro meses e ao baixo teor de energia e micronutrientes dos alimentos introduzidos. (2) A alegada inade -quação do leite materno para as necessidades da criança além de três ou quatro meses foi baseada em cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1973. (4) Entretanto, estudos posteriores (5,6) e um novo relatório FAO / WHO (7) mostraram que os números anteriores superestimavam as necessidades energé -ticas reais na infância. --- Tabela 23.2 Relação entre a duração da amamentação e o período de tempo médio decorrido para o retornoda menstruação e da ovulação após o parto. Tempo decorrido para o aparecimento daDuração da lactação (meses)1a menstruação (meses)1a ovulação (meses)01,51,312,11,922,72,633,33,243,93,954,54,565,15,275,75,86,36,596,97,1107,57,8118,18,4128,79,1O pós-parto remoto (após 45 dias) é caracterizado pelo retorno da ovulação e da menstruação, eventosmarcadamente influenciados pela lactação. Entre as mulheres que não amamentam a menstruação retorna, emmédia, por volta do 45o dia pós-natal e, ao contrário do que se pensava, é precedida pela ovulação. Naslactantes, todavia, esses prazos dependem da duração e da frequência do aleitamento (Tabela 23.2). --- DOENÇADepressão pós-parto(Depressão após o parto)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosA depressão pós-parto é uma sensação de extrema tristeza e perda do interesse em atividades comuns durante o primeiro ano após o parto e cuja duração é superior a duas semanas.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Prevenção ou controle da...A mulher que já teve depressão está mais propensa a ter depressão pós‑parto.A mulher se sente extremamente triste, chora, fica irritável e apresenta mudanças rápidas de humor e talvez perca o interesse pelas atividades diárias e pelo bebê.A mulher deve consultar um médico se os sintomas persistirem por mais de duas semanas ou se tiver pensamentos sobre causar dano a si própria ou ao bebê.Uma combinação de psicoterapia e antidepressivos é recomendada para mulheres com depressão pós-parto.Muitas mulheres têm “melancolia pós-parto”, que pode incluir alterações de humor ou sensação de tristeza. No entanto, a melancolia pós-parto normalmente dura de dois a três dias e, no máximo, até duas semanas, e costuma ser relativamente leve. Por outro lado, a depressão pós-parto dura duas semanas ou mais e é incapacitante, interferindo nas atividades da vida diária. Aproximadamente 7% das mulheres são afetadas. Muito raramente, surge um distúrbio muito mais grave denominado psicose pós‑parto.Causas da depressão pós-partoAs causas da tristeza ou da depressão pós-parto são desconhecidas; porém, os seguintes fatores podem contribuir ou aumentar o risco: Depressão antes ou durante a gravidezDepressão pós-parto em uma gravidez anteriorEpisódios de tristeza ou depressão ocorridos durante certos momentos do mês (relacionados ao ciclo menstrual) ou ao tomar contraceptivos oraisParentes próximos com depressão (histórico familiar)Preocupações tais como estresse no relacionamento, dificuldades financeiras ou ter filhos sem parceiroFalta de suporte de um companheiro ou familiaresProblemas relacionados à gravidez (como parto prematuro ou um bebê com defeitos congênitos)Sentimentos complexos sobre a gravidez atual (por exemplo, por não ter sido planejada ou a mulher ter considerado dar fim à gravidez)Problemas com a amamentaçãoA redução repentina nos níveis hormonais (por exemplo, estrogênio, progesterona e hormônios tireoidianos) que ocorre após o parto, além da privação de sono, possivelmente contribui para o surgimento da depressão pós-parto. Além disso, é possível que haja o envolvimento de um gene que faz com que a mulher seja mais suscetível à depressão pós-parto.A mulher que tenha tido depressão antes da gravidez deve informar o médico ou a parteira. Essa depressão costuma evoluir para depressão pós-parto. A depressão durante a gravidez é comum e um fator de risco importante para depressão pós-parto.Sintomas da depressão pós-partoNormalmente, os sintomas de depressão pós-parto surgem durante os primeiros três meses após o parto, mas podem começar mais tarde. Os sintomas podem começar gradativamente ou subitamente. A depressão pós-parto interfere com a capacidade da mulher de cuidar de si mesma e do bebê.Os sintomas da depressão pós-parto podem incluirTristeza extremaChoro incontrolável e frequenteOscilações do humorIrritabilidade e raivaOs sintomas menos comuns incluem:Fadiga extremaProblemas de sono (excesso ou falta)Dores de cabeça e dores no corpoPerda de interesse por sexo e outras atividadesAnsiedade ou ataques de pânicoPerda ou excesso de apetiteDificuldade de realizar as atividades diáriasFalta de interesse ou preocupações infundadas sobre o bebêUma sensação de ser incapaz de cuidar do bebê ou de ser uma mãe inadequadaCulpa sobre ter esses sentimentosMedo de machucar o bebêIdeação suicidaÉ possível que a mulher não forme laços afetivos com o bebê. Assim, a criança pode ter problemas emocionais, sociais e cognitivos mais tarde.Os parceiros também podem ficar deprimidos, e a depressão em qualquer dos pais pode causar estresse.Sem tratamento, a depressão pós-parto pode durar meses ou anos. Aproximadamente uma em cada três ou quatro mulheres que tiveram depressão pós-parto terá novamente.A psicose pós-parto é algo raro. Ela envolve pensamentos suicidas ou violentos, alucinações ou comportamento estranho. Às vezes a psicose pós-parto inclui o desejo de machucar o bebê.É preciso procurar assistência médica imediatamente se um dos pais estiver pensando em machucar a si próprio ou ao bebê.Prevenção ou controle da melancolia pós-partoA mulher pode tomar medidas para combater os sentimentos de tristeza após ter tido um bebê:Descansar o máximo possível, por exemplo, cochilando quando o bebê estiver dormindoConcentrar-se em cuidar do bebê e de si mesma e não tentar fazer tudo, por exemplo, não tentar manter a casa impecável ou cozinhar o tempo todoTer uma forte rede de apoio, que pode incluir um parceiro, família ou amigos, e pedir ajudaCompartilhar os cuidados do bebê e de outras crianças e as tarefas domésticas com seu parceiroConversar com alguém (parceiro, familiares ou amigos) sobre os sentimentosTomar banho e vestir-se todos os diasSair de casa com frequência, por exemplo, para realizar uma tarefa, encontrar-se com amigos, dar uma caminhadaTer pessoas de confiança para prestar cuidados infantis, se possível, e passar algum tempo sozinha ou com seu parceiro sem o bebê Conversar com outras mães sobre experiências e sentimentos em comumReconhecer que a fadiga, a dificuldade de concentração e dúvidas sobre ser uma mãe são algo normal e que esses efeitos costumam passar Diagnóstico da depressão pós-partoAvaliação de um médico com base em critérios diagnósticos específicosDiagnóstico e tratamento precoces da depressão pós-parto são importantes para a mãe e o bebê. A mulher deve consultar um médico se continuar a se sentir triste e com dificuldade de realizar as atividades normais por mais de duas semanas ou se tiver pensamentos sobre machucar a si própria ou o bebê. Se familiares e amigos observarem os sintomas, devem conversar com a mulher e incentivá-la a conversar com um médico.Quando a mulher vai ao médico para sua visita pós-parto, é possível que ele peça a ela para responder a um questionário que foi concebido para identificar a presença de depressão. Se a mulher estiver deprimida, é possível que ele também faça exames de sangue para determinar se um distúrbio, como, por exemplo, da tireoide, está causando os sintomas.Tratamento da depressão pós-partoMedicação (zuranolona, brexanolona ou outros antidepressivos)PsicoterapiaO tratamento da depressão pós-parto inclui psicoterapia e antidepressivos. Dois medicamentos foram aprovados pela Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (Food and Drug Administration, FDA) especificamente para a depressão pós-parto: brexanolona, que é administrada pela veia (via intravenosa) e zuranolona, que é tomada por via oral. A mulher com psicose pós-parto talvez precise ser internada no hospital, preferencialmente em uma unidade supervisionada que permita que o bebê fique com ela. Talvez seja necessário administrar medicamentos antipsicóticos, além de antidepressivos.A mulher que esteja amamentando deve consultar o médico antes de tomar qualquer medicamento para determinar se pode continuar a amamentar (consulte Uso de medicamentos e substâncias durante a amamentação). Muitos dos antidepressivos permitem que a mulher continue amamentando.Test your KnowledgeTake a Quiz!
Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. --- meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. --- Ao iniciar a 28a semana, realiza-se cesariana após uso de corticoide e confirmado peso fetal acima de 1.000 g. Entre 28 e 33 semanasIndução da maturidade pelo uso da corticoterapia e interrupção da gestação por via abdominal. Con-firmar peso fetal acima de 1.000 g. Acima de 33 semanasInterrupção imediata da gestação. A via de parto define-se pela indicação obstétrica. Está contra-indicado o uso de antibiótico no período de latên-cia, assim como o uso de tocolíticos. --- Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27. Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80. Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239. Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676. Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al. O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317. --- United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef). Breastfeeding – Impact on child survival andglobal situation, 2008. United Nations International Children’s Emergency Fund. Brazil (Unicef). Nossas prioridades. Aleitamento materno. [página da Internet] Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm [Acessado Abril 2015]Valdés GO. Vantagens da amamentação para o aparelho estomatognático. Internet, 1997. Vorherr H. The breast. Morphology, physiology and lactation. New York: Academic Press Inc.; 1974. Wang IY, Fraser IS. Reproductive function and contraception in the post-partum period. Obstet Gynecol Surv1994; 49:56.
Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. --- meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. --- Ao iniciar a 28a semana, realiza-se cesariana após uso de corticoide e confirmado peso fetal acima de 1.000 g. Entre 28 e 33 semanasIndução da maturidade pelo uso da corticoterapia e interrupção da gestação por via abdominal. Con-firmar peso fetal acima de 1.000 g. Acima de 33 semanasInterrupção imediata da gestação. A via de parto define-se pela indicação obstétrica. Está contra-indicado o uso de antibiótico no período de latên-cia, assim como o uso de tocolíticos. --- Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27. Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80. Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239. Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676. Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al. O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317. --- United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef). Breastfeeding – Impact on child survival andglobal situation, 2008. United Nations International Children’s Emergency Fund. Brazil (Unicef). Nossas prioridades. Aleitamento materno. [página da Internet] Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm [Acessado Abril 2015]Valdés GO. Vantagens da amamentação para o aparelho estomatognático. Internet, 1997. Vorherr H. The breast. Morphology, physiology and lactation. New York: Academic Press Inc.; 1974. Wang IY, Fraser IS. Reproductive function and contraception in the post-partum period. Obstet Gynecol Surv1994; 49:56.
Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. --- meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. --- Ao iniciar a 28a semana, realiza-se cesariana após uso de corticoide e confirmado peso fetal acima de 1.000 g. Entre 28 e 33 semanasIndução da maturidade pelo uso da corticoterapia e interrupção da gestação por via abdominal. Con-firmar peso fetal acima de 1.000 g. Acima de 33 semanasInterrupção imediata da gestação. A via de parto define-se pela indicação obstétrica. Está contra-indicado o uso de antibiótico no período de latên-cia, assim como o uso de tocolíticos. --- Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27. Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80. Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239. Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676. Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al. O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317. --- United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef). Breastfeeding – Impact on child survival andglobal situation, 2008. United Nations International Children’s Emergency Fund. Brazil (Unicef). Nossas prioridades. Aleitamento materno. [página da Internet] Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm [Acessado Abril 2015]Valdés GO. Vantagens da amamentação para o aparelho estomatognático. Internet, 1997. Vorherr H. The breast. Morphology, physiology and lactation. New York: Academic Press Inc.; 1974. Wang IY, Fraser IS. Reproductive function and contraception in the post-partum period. Obstet Gynecol Surv1994; 49:56.
Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. --- meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. --- Ao iniciar a 28a semana, realiza-se cesariana após uso de corticoide e confirmado peso fetal acima de 1.000 g. Entre 28 e 33 semanasIndução da maturidade pelo uso da corticoterapia e interrupção da gestação por via abdominal. Con-firmar peso fetal acima de 1.000 g. Acima de 33 semanasInterrupção imediata da gestação. A via de parto define-se pela indicação obstétrica. Está contra-indicado o uso de antibiótico no período de latên-cia, assim como o uso de tocolíticos. --- Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27. Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80. Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239. Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676. Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al. O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317. --- United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef). Breastfeeding – Impact on child survival andglobal situation, 2008. United Nations International Children’s Emergency Fund. Brazil (Unicef). Nossas prioridades. Aleitamento materno. [página da Internet] Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm [Acessado Abril 2015]Valdés GO. Vantagens da amamentação para o aparelho estomatognático. Internet, 1997. Vorherr H. The breast. Morphology, physiology and lactation. New York: Academic Press Inc.; 1974. Wang IY, Fraser IS. Reproductive function and contraception in the post-partum period. Obstet Gynecol Surv1994; 49:56.
Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. --- meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. --- Ao iniciar a 28a semana, realiza-se cesariana após uso de corticoide e confirmado peso fetal acima de 1.000 g. Entre 28 e 33 semanasIndução da maturidade pelo uso da corticoterapia e interrupção da gestação por via abdominal. Con-firmar peso fetal acima de 1.000 g. Acima de 33 semanasInterrupção imediata da gestação. A via de parto define-se pela indicação obstétrica. Está contra-indicado o uso de antibiótico no período de latên-cia, assim como o uso de tocolíticos. --- Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27. Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80. Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239. Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676. Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al. O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317. --- United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef). Breastfeeding – Impact on child survival andglobal situation, 2008. United Nations International Children’s Emergency Fund. Brazil (Unicef). Nossas prioridades. Aleitamento materno. [página da Internet] Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm [Acessado Abril 2015]Valdés GO. Vantagens da amamentação para o aparelho estomatognático. Internet, 1997. Vorherr H. The breast. Morphology, physiology and lactation. New York: Academic Press Inc.; 1974. Wang IY, Fraser IS. Reproductive function and contraception in the post-partum period. Obstet Gynecol Surv1994; 49:56.
Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. --- meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. --- Ao iniciar a 28a semana, realiza-se cesariana após uso de corticoide e confirmado peso fetal acima de 1.000 g. Entre 28 e 33 semanasIndução da maturidade pelo uso da corticoterapia e interrupção da gestação por via abdominal. Con-firmar peso fetal acima de 1.000 g. Acima de 33 semanasInterrupção imediata da gestação. A via de parto define-se pela indicação obstétrica. Está contra-indicado o uso de antibiótico no período de latên-cia, assim como o uso de tocolíticos. --- Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27. Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80. Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239. Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676. Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al. O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317. --- United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef). Breastfeeding – Impact on child survival andglobal situation, 2008. United Nations International Children’s Emergency Fund. Brazil (Unicef). Nossas prioridades. Aleitamento materno. [página da Internet] Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm [Acessado Abril 2015]Valdés GO. Vantagens da amamentação para o aparelho estomatognático. Internet, 1997. Vorherr H. The breast. Morphology, physiology and lactation. New York: Academic Press Inc.; 1974. Wang IY, Fraser IS. Reproductive function and contraception in the post-partum period. Obstet Gynecol Surv1994; 49:56.
Caso ClínicoUm pediatra observa que um novo paciente, um menino de 1 ½ anos de idade, tem umpescoço menor e o cabelo mais ralo que o normal no pescoço. O histórico familiar nãomostra evidências de outros parentes afetados de maneira semelhante. O exame de raioX revela que o pescoço do menino contém somente seis vértebras cervicais. O pediatraentão pergunta se a mãe se lembra ter bebido ou ter sido exposta a certos compostosdurante o início da gravidez. --- meira menstruação após os três meses. (2)INÍCIO DA ANTICONCEPÇÃONas puérperas que não estão amamentando, o início do uso de método contracepti-vo deve ser após a terceira semana do parto. Em presença de aleitamento materno, a anticoncepção deverá ser iniciada a partir da sexta semana após o parto, sendo aconselhável que não se ultrapasse o período de três meses sem método algum.(1)MÉTODOS CONTRACEPTIVOSNo puerpério, além das características inerentes a qualquer método, tais como efi -cácia, segurança, custo e reversibilidade, deve-se atentar para a possibilidade de efeitos sobre a lactação e o recém-nascido, ao se fazer a opção contraceptiva. Para proceder à melhor escolha, devem ser aplicados os critérios médicos de elegibilidade para o uso de anticoncepcionais temporários propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS),(3) conforme o quadro 1. --- Ao iniciar a 28a semana, realiza-se cesariana após uso de corticoide e confirmado peso fetal acima de 1.000 g. Entre 28 e 33 semanasIndução da maturidade pelo uso da corticoterapia e interrupção da gestação por via abdominal. Con-firmar peso fetal acima de 1.000 g. Acima de 33 semanasInterrupção imediata da gestação. A via de parto define-se pela indicação obstétrica. Está contra-indicado o uso de antibiótico no período de latên-cia, assim como o uso de tocolíticos. --- Bibliografia suplementarAbou-Dakn M, Fluhr JW, Gensch M, Wöckel A. Positive effect of HPA lanolina versus expressed breastmilk onpainful and damaged nipples during lactation. Skin Pharmacol Physiol 2011; 24:27. Abrão ACFV, Coca KP, Abuchaim ESV. Queixas comuns das nutrizes. In Mariani Neto C. Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo: Febrasgo,2015, p. 80. Andrade RA, Coca KP, Abrão ACFV. Breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to breastreduction and augmentation. J Pediatr 2010; 86:239. Andrade RA, Segre CAM. Aleitamento Materno. In Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia fundamentose prática. 3a ed., São Paulo: Sarvier, 2015, p. 676. Bueno LGS, Teruya KM. Maternidade. In Issler H et al. O aleitamento materno no contexto atual: políticas, práticae bases científicas. São Paulo: Sarvier, 2008, p. 317. --- United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef). Breastfeeding – Impact on child survival andglobal situation, 2008. United Nations International Children’s Emergency Fund. Brazil (Unicef). Nossas prioridades. Aleitamento materno. [página da Internet] Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm [Acessado Abril 2015]Valdés GO. Vantagens da amamentação para o aparelho estomatognático. Internet, 1997. Vorherr H. The breast. Morphology, physiology and lactation. New York: Academic Press Inc.; 1974. Wang IY, Fraser IS. Reproductive function and contraception in the post-partum period. Obstet Gynecol Surv1994; 49:56.
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento aborda temas relacionados ao parto e cuidados com o recém-nascido, mas não menciona questões específicas sobre menstruação pós-parto ou aleitamento materno de forma direta. Portanto, ele não fornece as informações necessárias para responder à pergunta.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "O documento fala sobre a perda de peso e cuidados no puerpério, mas não aborda diretamente a questão da ausência de menstruação após o parto e a relação com a amamentação. As informações são parcialmente úteis, mas não suficientes.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento discute a importância do aleitamento materno, mas não menciona a relação entre a menstruação e o aleitamento em termos de frequência ou ausência de menstruação. É relevante, mas não responde completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento fornece informações específicas sobre o tempo para o retorno da menstruação após o parto em relação à duração da amamentação, bem como como a lactação influencia esses prazos. Ele é bastante relevante e aborda diretamente as preocupações expressas na pergunta.", "nota": 3 }, "doc5": { "justificativa": "O documento traz exemplos de situações clínicas e não se relaciona diretamente com a pergunta sobre menstruação pós-parto ou aleitamento. Portanto, ele é irrelevante para a questão apresentada.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento aborda o trabalho de parto, cuidados imediatos pós-parto e aleitamento, mas não responde diretamente à dúvida sobre a menstruação e a relação com a lactação.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento fala sobre a perda de peso no puerpério e é relevante para entender o processo pós-parto, mas não trata especificamente da menstruação ou da amamentação como a pergunta sugere.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento discute o aleitamento materno e seus benefícios, que é pertinente, mas não aborda diretamente a ausência de menstruação após o parto.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "O documento fornece informações diretas sobre a relação entre a lactação e a menstruação, sendo fundamental para responder à pergunta sobre a normalidade da situação apresentada.", "nota": 3 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento contém diversas questões clínicas e não está relacionado à pergunta sobre o pós-parto, menstruação ou aleitamento, sendo irrelevante.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento apresenta informações sobre a menstruação no pós-parto e como a amamentação pode afetar esses ciclos. Ele aborda a questão da amenorreia lactacional, que é relevante para a situação da usuária, que não teve menstruação após o parto. Isso é útil para a compreensão da sua situação.", "nota": 3 }, "doc2": { "justificativa": "Embora o documento forneça informações sobre o processo do trabalho de parto, não aborda a questão da menstruação pós-parto ou a amamentação, sendo irrelevante para a pergunta apresentada pelo usuário.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute a possibilidade de gravidez após a laqueadura e as implicações de um atraso menstrual. Isso é pertinente, pois a usuária mencionou ter feito laqueadura e estar sem menstruação, mas não aborda diretamente a amamentação ou a situação hormonal específica dela.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Esse documento fala sobre a recuperação no puerpério e perda de peso após o parto. Embora possa conter informações relevantes sobre o período pós-parto, não aborda diretamente a menstruação ou amamentação, tornando-se menos útil para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento foca no aleitamento materno e suas implicações, o que pode ser parcialmente relevante, mas não aborda a menstruação pós-parto ou a situação específica da usuária sobre a laqueadura, limitando sua utilidade.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento aborda a menstruação pós-parto, incluindo a influência da amamentação e laqueadura, que são relevantes para a situação da usuária. Ele fornece informações completas sobre as expectativas de menstruação após o parto e esclarece que a falta de menstruação pode ser normal durante a amamentação.", "nota": 3 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento foca no trabalho de parto e amamentação, mas não aborda diretamente questões sobre a menstruação pós-parto, que é a principal preocupação da usuária. Portanto, não é suficiente para responder a sua pergunta.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute a possibilidade de gravidez após laqueadura e o atraso menstrual, temas que são parcialmente relevantes para a preocupação da usuária, mas não abordam as questões sobre o comportamento da menstruação no pós-parto de maneira abrangente. Precisaria ser complementado com mais informações.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento trata das mudanças no corpo da mulher durante o puerpério e outras informações sobre cuidados pós-parto. Entretanto, não fornece informações específicas sobre a menstruação, que é o foco da questão da usuária, sendo assim, não apresenta relevância significativa.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento discute a importância do aleitamento materno, mas não toca em assuntos relacionados à menstruação pós-parto ou aos efeitos da laqueadura. Portanto, não é relevante para a pergunta apresentada pela usuária.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento aborda o processo de parto e cuidados pós-parto, mas não responde especificamente à pergunta sobre ausência de menstruação e aleitamento materno. Portanto, é parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento fala sobre a perda de peso e cuidados no puerpério, mas não aborda diretamente a questão da ausência de menstruação e a dependência do aleitamento materno. Suas informações são apenas parcialmente relevantes.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento discute o aleitamento materno exclusivo e suas implicações, mas não aborda diretamente a questão da menstruação pós-parto. Embora seja informativo, não é suficiente para responder à pergunta de forma completa.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento é altamente relevante, pois apresenta dados sobre o retorno da menstruação em mulheres que amamentam e mostra a influência da lactação neste processo. Ajuda a esclarecer a situação descrita na pergunta.", "nota": 3 }, "doc5": { "justificativa": "Embora aborde a depressão pós-parto e aspectos emocionais relacionados, não responde diretamente à pergunta sobre menstruação e aleitamento. Portanto, é de pouca relevância para a questão apresentada.", "nota": 1 } } ```
{ "doc1": { "justificativa": "O documento aborda aspectos do trabalho de parto, cuidados pós-parto e aleitamento, mas não responde diretamente às dúvidas sobre a ausência de menstruação e a questão da laqueadura, portanto, é apenas parcialmente relevante.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento menciona a perda de peso e cuidados pós-natais, mas não aborda diretamente a ausência de menstruação ou a questão da laqueadura. Assim, suas informações são úteis, mas não suficientes para responder completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O foco do documento é o aleitamento materno e suas implicações, não menciona especificamente a ausência de menstruação ou a experiência de mulheres após a laqueadura. Portanto, sua relevância é limitada.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento fornece informações sobre o retorno da menstruação e ovulação após o parto, relacionado à lactação, que pode ser relevante para a pergunta. Contudo, não aborda especificamente a situação da laqueadura, tornando-se apenas parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "O documento apresenta casos clínicos que não se relacionam com a pergunta sobre ausência de menstruação e laqueadura. Assim, sua relevância é bastante baixa e não contribui para responder a questão.", "nota": 1 } }
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento aborda aspectos do trabalho de parto e pós-parto, incluindo cuidados com o recém-nascido e aleitamento. No entanto, não trata diretamente da questão da menstruação ou da laqueadura, fazendo com que as informações sejam apenas parcialmente úteis.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento discute a perda de peso e assistência pós-natal, mas não aborda diretamente a ausência de menstruação ou a laqueadura. Assim, as informações são relevantes de forma limitada para a pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento aborda a importância do aleitamento materno. Embora pertinente à amamentação e aos cuidados com a criança, não aborda diretamente questões sobre a menstruação ou a laqueadura, tornando-o apenas parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento fornece informações sobre a relação entre a duração da amamentação e o retorno da menstruação pós-parto. Isso é relevante para a pergunta sobre a menstruação após o parto, mas não menciona a laqueadura, portanto a informação é útil, mas não completa.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "O documento fala sobre depressão pós-parto, causas, sintomas e tratamento. Apesar de ajudar a entender alguns aspectos emocionais do pós-parto, não fornece informações sobre a menstruação ou a laqueadura, tornando-o de pouca relevância para a pergunta.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento apresenta um caso clínico relacionado a um menino e questões sobre a saúde infantil, mas não aborda a questão da menstruação, amamentação ou contracepção após o parto, que são relevantes para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento discute o início da anticoncepção após o parto e menciona a amamentação, que são diretamente relevantes para a pergunta sobre menstruação e contracepção após a gravidez. Contudo, não cobre todos os aspectos do que foi perguntado.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento aborda intervenções obstétricas e efeitos em gestantes, mas não contém informações sobre menstruação, amamentação ou questões contraceptivas. Logo, não é relevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento contém referências bibliográficas sobre aleitamento materno, mas não fornece informações diretas ou úteis em resposta à pergunta sobre menstruação e a situação da mãe após o parto. Portanto, não é relevante.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento menciona aleitamento materno e suas vantagens, no entanto, não aborda a menstruação ou a contracepção no pós-parto. Assim, não é diretamente útil para responder à pergunta.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento descreve um caso clínico de uma criança de 1 ½ anos, mas não fornece informações relevantes sobre amamentação, menstruação, ou laqueadura, temas da pergunta do usuário.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento aborda o início da menstruação após o parto e anticoncepção, temas que são relevantes para a situação apresentada pelo usuário, que menciona a falta de menstruação e laqueadura, tornando-o parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute intervenções obstétricas em gestantes com complicações, mas não aborda a recuperação pós-parto, amamentação ou menstruação, o que o torna irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "A bibliografia suplementar menciona temas relacionadas ao aleitamento materno, mas não diretamente as preocupações específicas do usuário sobre menstruação ou laqueadura, sendo portanto de pouca relevância.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento contém informações sobre amamentação e sua importância, mas não aborda diretamente a questão do usuário sobre menstruação e laqueadura. No entanto, é levemente útil na perspectiva da amamentação.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "Este documento relata um caso clínico que não se relaciona com as preocupações da mãe sobre amamentação, menstruação ou anticoncepção, tornando-se irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "O documento aborda a menstruação e contracepção no pós-parto, que são relevantes para a situação da mãe, mas não fornece informações completas por si só, necessitando de complementação.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento está focado em procedimentos obstétricos durante a gestação e não atende a necessidade da mãe em relação à amamentação ou menstruação, portanto é irrelevante.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "A bibliografia suplementar menciona aspectos do aleitamento e não oferece uma resposta direta às questões apresentadas pela mãe, resultando em relevância limitada.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento aborda a amamentação e sua importância, mas não responde diretamente as questões sobre menstruação e anticoncepção, limitando sua utilidade.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento discute um caso clínico específico sobre um menino de 1 ½ anos, mas não aborda a questão da amamentação, menstruação ou laqueadura, portanto tem pouca relevância.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento trata de métodos contraceptivos no puerpério e menciona a menstruação após o parto, o que pode ser útil para compreender a situação da usuária, mas não responde completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento é focado em intervenções obstétricas e não lida com questões de amamentação, menstruação ou laqueadura, tornando-o irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento é uma bibliografia e não fornece informações relevantes ou diretas sobre a situação mencionada na pergunta, sendo de pouca utilidade.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Embora o documento mencione a amamentação, ele é mais voltado para o impacto global da amamentação e não responde especificamente à questão da usuária sobre menstruação, amamentação e laqueadura.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento descreve um caso clínico de um menino de 1 ½ anos, mas não aborda questões relacionadas à amamentação, menstruação ou laqueadura. Portanto, é irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento discute o início da menstruação após o parto e métodos contraceptivos, que são relevantes para a situação da usuária, especialmente em relação à laqueadura e ao planejamento familiar pós-parto. No entanto, não cobre todos os aspectos da pergunta de forma completa.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento fala sobre a intervenção obstétrica durante a gestação, mas não se relaciona com a menstruação, amamentação ou laqueadura. É irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "A bibliografia menciona o aleitamento materno e queixas comuns das nutrizes, oferecendo informações relacionadas ao tema, mas não resolve diretamente a questão da usuária sobre menstruação ou laqueadura.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento contém referências sobre aleitamento materno e implicações na saúde infantil, mas não aborda de forma direta a menstruação, laqueadura ou amamentação específica, sendo, portanto, parcialmente relevante.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento aborda um caso clínico de um menino de 1,5 anos com alguma anomalia no pescoço, mas não fornece informações relevantes sobre a menstruação, amamentação ou laqueadura, que são o foco da pergunta.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fala sobre o início da menstruação e métodos contraceptivos no puerpério, o que é relevante em relação à questão da menstruação após o parto e laqueadura. No entanto, ele não aborda diretamente a situação específica mencionada na pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento trata da interrupção da gestação e intervenções médicas durante a gravidez, sendo irrelevante para a dúvida sobre menstruação, amamentação ou laqueadura após o parto.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "A bibliografia suplementar menciona assuntos relacionados ao aleitamento materno, mas não oferece informações diretas ou aplicáveis à situação da mãe mencionada na pergunta. Assim, é considerado pouco relevante.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento aborda temas gerais sobre amamentação e sua importância, mas não responde diretamente às preocupações da mãe sobre menstruação, alimentação do filho ou laqueadura. Portanto, tem utilidade limitada.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento discute um caso clínico de um menino, mas não aborda diretamente as questões relacionadas à amamentação, menstruação pós-parto ou anticoncepção mencionadas na pergunta. Portanto, tem pouca relevância.", "nota": 1 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento fornece informações sobre o início da menstruação e métodos contraceptivos no pós-parto, o que pode ser relevante para a pergunta sobre a situação menstrual e a anticoncepção após a laqueadura. Contudo, não é suficiente para responder completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento trata da interrupção da gestação e do uso de corticoide, que não são relevantes para a questão da amamentação e menstruação após o parto. A relevância é muito baixa.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento é uma bibliografia relacionada à amamentação, mas não leva a informações diretas sobre menstruação ou anticoncepção. Portanto, embora possa ser de interesse, não responde à pergunta.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento menciona a amamentação e suas vantagens, mas não responde diretamente as questões sobre menstruação ou anticoncepção no pós-parto. Sua relevância é limitada.", "nota": 1 } } ```
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15,148
olá nasceram algumas verruguinhas nos lábios inferiores da minha vagina estava lendo e vi que poderia ser hpv mas eu nunca fiz sexo com ninguém nem oral o que pode ser
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosnem toda verruga genital é uma infecção sexualmente transmissível ou uma infecção pelo hpvas verrugas genitais podem ser a expressão clinica da infecção pelo hpv um vírus sexualmente transmissívelo hpv é uma importante causa de verrugas genitaisse você tem o hpv os seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento médico eles podem ter o vírus e lesões pelo hpv algumas lesões pelo hpv não são visíveis ao olho núo hpv pode ser transmitido em qualquer tipo de relação oral anal ou vaginalsolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente como hiv hepatite b e c e sífilisas verrugas genitais podem ser tratadas por métodos físicos eletrocauterização criocauterização e laserterapia e métodos químicos cauterização com ácido imunomoduladores quimioterápicosmesmo tratando o hpv você pode manter uma infecção crônica e latente pelo hpv as lesões podem retornar e você pode transmitir o hpv use preservativoso hpv pode estar relacionado a câncer de colo uterino de vagina de vulva de pênis de reto de anus e de orofaringeconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamentonunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico evite a automedicação
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura. --- Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- HPV na gravidez: sintomas, possíveis riscos para o bebê e tratamento O que é: O HPV na gravidez é uma infecção sexualmente transmissível caracterizado pelo aparecimento de verrugas na região genital, que pode causar desconforto para a mulher. As verrugas normalmente aparecem como consequência das alterações hormonais típicas desse período e diminuição da imunidade. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O tratamento para HPV na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e normalmente é feito quando são identificadas várias verrugas e/ ou quando as verrugas são muito grandes, podendo ser feita a aplicação de ácido no local ou realização de crioterapia, por exemplo. Apesar de não ser muito frequente, o bebê pode ser contaminado pelo HPV no momento do parto, no entanto é pouco provável que desenvolva sintomas da doença, já que o organismo pode eliminar naturalmente esse vírus. Principais sintomas Os principais sintomas de HPV na gravidez são: Verrugas genitais, que podem ser grandes ou pequenas, além de também poder variar em quantidade de acordo com o estado geral de saúde da mulher; Coceira na região; Ardência no local das verrugas. Os sintomas de HPV podem aparecer devido às alterações hormonais, baixa da imunidade e aumento da vascularização na região, que são típicos desse período. Como é feito o tratamento O tratamento para o HPV na gravidez deve ser feito até a 34ª semana de gravidez, de acordo com a orientação do obstetra, e é indicado quando gera incômodo e existe risco de transmissão do vírus para o bebê durante o parto normal. Assim, é fundamental promover a cicatrização das verrugas antes do parto. O tratamento recomendado pelo médico pode envolver: Aplicação de ácido tricloroacético: serve para dissolver as verrugas e deve ser feito 1 vez por semana, durante 4 semanas; Eletrocauterização: utiliza uma corrente elétrica para remover verrugas isoladas na pele e, por isso, é feito com anestesia local; Crioterapia: aplicação de frio para congelar as verrugas com nitrogênio líquido, fazendo com que a lesão caia em alguns dias. Estes tratamentos podem provocar dor, que geralmente é tolerada, e devem ser feitos no consultório do ginecologista, podendo a gestante regressar a casa sem cuidados especiais. Como fica o parto em caso de HPV Normalmente, o HPV não é contraindicação para o parto normal, mas quando as verrugas genitais são muito grandes pode ser indicada cesárea ou cirurgia para retirar as verrugas. Apesar de haver risco da mãe transmitir o vírus do HPV para o bebê durante o parto, não é comum o bebê ficar contaminado, já que o sistema imunológico do bebê é capaz de promover a eliminação do vírus. No entanto, quando o bebê fica contaminado, ele pode apresentar verrugas na boca, garganta, olhos ou região genital. Riscos do HPV na gravidez Os riscos do HPV na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder transmitir o vírus para o bebê durante o parto. No entanto, isto não é comum e mesmo que o bebê contraia HPV na hora do parto, na maioria das vezes, não chega a manifestar a doença. Contudo, quando o bebê é contaminado, pode desenvolver verrugas na região oral, genital, ocular e laríngea, que devem ser devidamente tratadas. Após o nascimento do bebê, é aconselhado que a mulher seja novamente examinada para verificar a existência ou não do vírus HPV e continuar o tratamento, se assim for necessário. É importante ainda que a mulher saiba que o tratamento para o HPV no pós-parto não impede a amamentação, pois não passa para o leite materno. Sinais de melhora do HPV Os sinais de melhora do HPV na gravidez são a diminuição do tamanho e número de verrugas, enquanto os sinais de piora são o aumento do número de verrugas, do seu tamanho e das regiões afetadas, sendo recomendado consultar o médico para adequar o tratamento. Veja como o HPV tem cura. --- Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:11apostilasmedicina@hotmail.comTanto no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento menciona infecções por HPV e como essas podem causar verrugas genitais. No entanto, não aborda diretamente a situação da usuária, que afirma não ter tido relações sexuais, e não responde completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento se concentra em infecção congênita por HPV e não aborda a questão de verrugas genitais em indivíduos que nunca realizaram sexo. Portanto, não é relevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento aborda a possibilidade de infecção por HPV em mulheres que não tiveram relações sexuais, mas não fornece informações suficientes sobre a origem das verrugas da usuária. Assim, não é completamente relevante.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "O artigo sugere que a infecção por contato não sexual é possível, mas não responde diretamente à pergunta da usuária. Embora mencione a importância de considerar outras causas, não fornece uma resposta satisfatória.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento trata da prevalência do HPV, mas não aborda a situação específica da usuária, que não teve relações sexuais. Portanto, é irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento descreve as infecções por HPV e menciona especificamente as verrugas genitais, que se relacionam diretamente com a dúvida apresentada sobre as verruguinhas na área genital. Ele fornece informações sobre diagnósticos indiretos, porém não é completo para garantir que as verruguinhas sejam definitivamente HPV.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Esse documento fala sobre infecção congênita por HPV, o que tem pouca relevância em relação à questão do usuário, já que ele não menciona conexões com a ausência de relações sexuais. As informações não são úteis para compreender o que o usuário está enfrentando.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento aborda a possibilidade de infecção por HPV antes da primeira relação sexual, o que pode ser relevante, mas não possui informações diretas sobre as verruguitas mencionadas pelo usuário. Portanto, seu valor é moderado na resposta à pergunta.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento discute a presença de verrugas genitais em crianças e menciona a possibilidade de contágio não sexual, mas não se relaciona diretamente com a situação descrita pelo usuário que não teve relações sexuais. Assim, tem pouca relevância.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento fornece dados sobre a prevalência do HPV genital, o que é pertinente ao contexto. No entanto, ele não aborda diretamente as verrugas nos lábios vaginais nem como isso se relaciona à situação do usuário, sendo apenas parcialmente útil.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento descreve as verrugas genitais causadas pelo HPV e menciona a possibilidade de infecções subclínicas. Porém, não abrange diretamente a preocupação do usuário sobre a origem e diagnósticos possíveis, sendo insuficiente para uma resposta completa.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Esse documento aborda várias causas para o aparecimento de nódulos na região íntima, incluindo verrugas genitais causadas pelo HPV. Ele também sugere a importância de consultar um ginecologista, o que se alinha com a necessidade de esclarecimento do usuário, mas não é totalmente conclusivo.", "nota": 3 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento discute infecções congênitas por HPV, que não se relaciona diretamente com a pergunta do usuário sobre verrugas nos lábios vaginais. A informação é irrelevante para o contexto da questão apresentada.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "O documento aborda a infecção por HPV durante a gravidez, detalhando sintomas e tratamento. Embora não aborde diretamente a dúvida do usuário sobre a origem de verrugas sem histórico sexual, traz informações relevantes que podem ensinar sobre as verrugas genitais.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "Esse documento menciona a infecção por HPV em mulheres que não tiveram relações sexuais, sugerindo que isso é raro, mas possível. Embora relevante, não fornece informações suficientes para que o usuário compreenda completamente sua situação, necessitando de complemento.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento discute a natureza das infecções por HPV que causam verrugas genitais, mas não fornece informações suficientes sobre a ocorrência dessas verrugas em pessoas que não tiveram relações sexuais, que é a preocupação principal do usuário.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento aborda o aparecimento de 'carnes crescidas' na região íntima e menciona as verrugas genitais causadas por HPV. Ele oferece uma visão útil, especialmente sobre as verrugas, mas não toca na questão da ausência de relações sexuais, o que seria fundamental para a dúvida do usuário.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento fala sobre infecção congênita por HPV, mas não é relevante para a pergunta do usuário, que se refere à presença de verrugas sem histórico sexual. Portanto, não contém informações úteis nesse contexto.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Esse documento fala sobre HPV na gravidez, destacando sintomas, riscos e tratamento durante a gravidez. Embora relevante para HPV, não é pertinente à pergunta, pois não aborda a questão da infecção sem relações sexuais.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento menciona a possibilidade de transmissão do HPV em contextos que não envolvem relação sexual, mas isso não responde diretamente à preocupação do usuário sobre as verrugas sem histórico sexual. Portanto, a relevância é limitada.", "nota": 2 } } ```
{ "doc1": { "justificativa": "O documento fala sobre infecções por HPV e descreve as verrugas genitais, mas não aborda a possibilidade de surgirem verrugas em indivíduos que não têm histórico sexual. Portanto, fornece informações relevantes, mas não suficientes para responder completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento trata de infecção congênita por HPV e não se relaciona com a questão do HPV em alguém que nunca teve relações sexuais. As informações aqui são irrelevantes para a situação apresentada na pergunta.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento menciona a possibilidade de transmissão de HPV sem relações sexuais completas, mas não aborda diretamente a causa das verrugas descritas na pergunta. Os dados adicionais podem ser úteis, mas não são conclusivos sobre o estado da pessoa em questão.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Embora o documento discuta a presença de verrugas genitais em crianças e mencione a possibilidade de transmissão não sexual, ele não responde diretamente à pergunta sobre a situação específica da pessoa quanto a verrugas nos lábios vaginais. É apenas parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento fornece estatísticas sobre a prevalência do HPV genital, mas não aborda diretamente a situação do surgimento de verrugas em alguém que nunca teve relações sexuais. Informações relevantes, mas insuficientes para uma resposta completa.", "nota": 2 } }
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fornece informações sobre as verrugas genitais causadas por HPV, incluindo a possibilidade de infecções subclínicas. No entanto, não aborda diretamente a questão da possível ausência de atividade sexual e o surgimento das verrugas, o que torna a informação parcialmente útil.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Esse documento foca na infecção congênita por HPV e na transmissão de mãe para filho, o que não é relevante para a pergunta sobre verrugas em alguém que nunca teve sexo. Portanto, a informação não é útil para responder à dúvida.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "Embora mencione a possibilidade de infecção por HPV antes da primeira relação sexual, o documento se concentra na transmissão e não fornece informações suficientes para esclarecer a situação descrita na pergunta, levando a uma avaliação de utilidade parcial.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento discute a presença de verrugas genitais em crianças e a possibilidade de infecções não sexuais. Contudo, não aborda a situação específica da usuária, que é relevante, levando a uma conclusão de pouca relevância.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento apresenta dados sobre a prevalência do HPV genital e sua transmissão, mas não aborda diretamente o surgimento de verrugas em contextos sem atividade sexual, apresentando apenas informações gerais que não respondem à pergunta.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento menciona que as infecções por HPV podem causar verrugas genitais, incluindo tipos que podem ser assintomáticas. Isso é relevante, mas não responde completamente à pergunta sobre a causa das verruguinhas, pois não aborda a possibilidade de HPV em não praticantes de sexo.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento fala sobre a transmissão vertical de HPV, mas isso não é relevante para o caso da pergunta, que se concentra em uma pessoa que nunca teve relação sexual. Portanto, não é útil para entender as verrugas mencionadas.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "Este documento aborda a possibilidade de infecção por HPV antes da primeira relação sexual, além de discutir a transmissão não sexual, o que é relevante para a pergunta do usuário. No entanto, não fornece uma resposta completa para a dúvida.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "Embora mencione que a infecção por HPV pode ocorrer sem contato sexual, este documento fala principalmente sobre questões de abuso sexual em crianças, o que não é diretamente útil para a situação descrita pelo usuário.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento fornece informações sobre a prevalência do HPV genital e a preocupação em relação a infecções em mulheres mais jovens, mas não aborda especificamente a questão das verrugas labiais na vagina e a ausência de atividade sexual da usuária, tornando-se inadequado.", "nota": 1 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fornece informações sobre infecções por HPV e verrugas genitais, incluindo referências a condilomas acuminados e diagnósticos indiretos, o que é relevante para a questão sobre verrugas. Contudo, não aborda diretamente a preocupação da usuária sobre não ter tido relações sexuais.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento discute a possibilidade de abuso sexual em crianças e infecções por contato não sexual, mas não é diretamente relevante para a questão da usuária, que menciona um caso em adultos e exclui histórico sexual. Assim, possui baixa relevância.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento aborda metaplasia escamosa e a descrição de lesões benignas, mas não menciona diretamente HPV ou verrugas, tornando-o menos relevante na análise da questão sobre verrugas na vagina.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "O documento discute a infecção congênita por HPV e aspectos relacionados, mas isso não se aplica ao caso específico da usuária, que é sobre verrugas que aparentemente não se originaram de um contexto familiar. Portanto, não é relevante.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento fornece uma visão abrangente sobre o HPV, suas formas de transmissão e características das verrugas, que podem ser úteis para a usuária ao considerar a hipótese de HPV. Não obstante, ainda pode ser necessário mais contexto para uma resposta completa.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento discute as infecções proliferativas por HPV e menciona as verrugas genitais como condilomas acuminados, fornecendo informações pertinentes sobre a presença e a identificação das infecções. No entanto, não oferece uma explicação clara sobre a origem ou a possibilidade de transmissão sem relação sexual, o que limita sua suficiência para responder completamente à pergunta.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento aborda a possibilidade de verrugas genitais em crianças serem um sinal de abuso sexual, além de mencionar infecções por contato não sexual, o que pode ser relevante para o caso. Contudo, não trata especificamente da situação apresentada na pergunta do usuário, deixando uma lacuna significativa na resposta.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento fornece informações sobre a metaplasia escamosa e a estética das verrugas (condilomas), mas não aborda a questão de infecção por HPV em relação à sexualidade ou à ausência de relação sexual, tornando-o inadequado para responder à pergunta especificamente.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento fala sobre a infecção congênita por HPV e sua transmissão, mas é pouco relevante para a situação descrita na pergunta do usuário sobre verrugas nos lábios vaginais sem relação sexual. Portanto, não contém informações úteis para a dúvida apresentada.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento descreve a papilomavirose humana genital, suas causas e associatividades. Embora mencione que a infecção é principalmente transmitida sexualmente, ele não aborda como isso pode acontecer em pessoas que não tiveram relações sexuais, limitando sua capacidade de responder de forma abrangente à pergunta do usuário.", "nota": 2 } } ```
{ "doc1": { "justificativa": "O documento fornece informações sobre infecções por HPV que podem causar verrugas genitais, incluindo tipos visíveis e subclínicos. Embora mencione as verrugas, não aborda diretamente a preocupação da usuária sobre a origem das verrugas em pessoas que não tiveram relações sexuais, limitando a relevância.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento refere-se à possibilidade de abuso sexual em casos de verrugas genitais em crianças, mas também menciona a infecção por contato não sexual. Embora não responda diretamente à pergunta da usuária, pode sugerir uma alternativa à infecção sexualizada, oferecendo alguma relevância.", "nota": 2 }, "doc3": { "justificativa": "O documento discute lesões benignas do trato genital inferior, mas não aborda diretamente o HPV ou as verrugas mencionadas pela usuária. Por isso, sua relevância para a pergunta é baixa.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento fala sobre infecção congênita por HPV, mas se concentra na transmissão de mãe para filho durante o parto. Não aborda a situação da usuária que relata verrugas e não tem histórico de relações sexuais, tornando-o de pouca relevância.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento oferece uma visão geral sobre a papilomavirose humana genital e as verrugas anogenitais, incluindo a prevalência e a transmissão sexual. No entanto, não responde à dúvida da usuária sobre a origem das verrugas sem contato sexual, limitando a relevância.", "nota": 2 } }
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fornece informações específicas sobre infecções por HPV que causam verrugas genitais. Ele menciona diretamente a presença de verrugas na região genital, o que é relevante para a questão do usuário.", "nota": 3 }, "doc2": { "justificativa": "Embora o documento mencione causas possíveis para verrugas genitais, ele se concentra mais em contextos específicos relacionados a crianças, o que não é relevante para a pergunta do usuário sobre verrugas na vagina.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento aborda a metaplasia escamosa e outros aspectos do trato genital, mas não fornece informações diretas sobre HPV ou verrugas genitais, tornando-se irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento trata da infecção congênita por HPV e sua relação com a transmissão vertical, mas não responde à pergunta sobre verrugas genitais em pessoas que não tiveram contato sexual, portanto é irrelevante.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento discute papilomavirose humana genital, incluindo definição e informações sobre HPV. Embora seja relevante, não aborde diretamente a questão de verrugas em lábios vaginais de forma específica, tornando-o parcialmente útil.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fornece informações sobre infecções por HPV, incluindo a descrição de verrugas genitais e a possibilidade de diagnósticos indiretos. É relevante, mas não aborda diretamente a questão sobre a falta de experiência sexual do usuário, então não é suficiente por si só.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "O documento discute a presença de verrugas genitais em crianças e menciona a possibilidade de infecção não sexual, que pode ser relevante. No entanto, não aborda diretamente a situação específica da usuária, tornando-o insuficiente.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento trata de metaplasia escamosa e descrições anatômicas relacionadas ao trato genital, mas não fornece informações úteis sobre verrugas ou HPV em relação ao histórico sexual do usuário. Portanto, é considerado irrelevante para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Esse documento discute a infecção congênita por HPV e sua raridade, mas não se relaciona diretamente com a situação da usuária, que nunca teve relações sexuais. Portanto, não oferece informações úteis para a pergunta.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento trata da papilomavirose humana genital, explicando sua natureza e prevalência, além de mencionar o período de incubação. Embora relevante para HPV em geral, não aborda diretamente a dúvida específica da usuária sobre sua condição, sendo útil, mas não suficiente.", "nota": 2 } } ```
```json { "doc1": { "justificativa": "O documento fornece informações sobre HPV e sua relação com verrugas genitais, explicando sobre infecções subclínicas e diagnósticos relacionados. Embora útil, não responde completamente à dúvida sobre o que pode ser as verruguinhas, considerando a afirmação de que a usuária nunca teve relações sexuais.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento aborda a possibilidade de infecção por HPV em crianças, mencionando eventos não relacionados a abuso sexual. Apesar de discutir HPV, não é pertinente para a pergunta da usuária sobre suas verruguinhas, já que não se relaciona diretamente à situação mencionada.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "O documento descreve metaplasia escamosa e características de lesões benignas do trato genital inferior. Embora mencione condilomas, não aborda diretamente a questão da usuária sobre as verrugas nos lábios vaginais e suas possíveis causas.", "nota": 2 }, "doc4": { "justificativa": "O texto trata da infecção congênita por HPV e a transmissão vertical. Embora relacionado a HPV, é irrelevante para a questão da usuária, que não menciona estar grávida ou em situação semelhante, portanto não ajuda a responder sua pergunta.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "Este documento é relevante, pois detalha a papilomavirose humana genital, suas causas e características. No entanto, não aborda diretamente a dúvida da usuária sobre as verrugas, nem considera sua afirmação sobre não ter relações sexuais, limitando sua utilidade.", "nota": 2 } } ```
{ "doc1": { "justificativa": "O documento discute infecções por HPV, incluindo a presença de verrugas genitais, mas trata de infecções subclínicas e diagnósticos indiretos. Embora mencione HPV e verrugas, não responde diretamente à dúvida sobre verrugas nos lábios vaginais ou a ausência de atividade sexual.", "nota": 2 }, "doc2": { "justificativa": "Este documento aborda a presença de verrugas genitais em crianças, associando-a a abusos ou infecções não sexuais. Não está diretamente relacionado à questão do HPV em adultos e não fornece informações relevantes sobre verrugas nos lábios vaginais de uma mulher que nunca teve relações sexuais.", "nota": 1 }, "doc3": { "justificativa": "A metaplasia escamosa e as características das verrugas são mencionadas, mas o foco do documento não está nas verrugas nos lábios vaginais nem na questão do HPV. A informação apresentada não é suficiente para responder à pergunta.", "nota": 1 }, "doc4": { "justificativa": "Este documento discute infecções congênitas por HPV, mas não é relevante para a questão da presença de verrugas nos lábios vaginais em uma mulher sem atividade sexual. A informação é inadequada para abordar a preocupação do usuário.", "nota": 1 }, "doc5": { "justificativa": "O documento oferece uma visão geral sobre a papilomavirose humana, incluindo informações sobre HPV e suas implicações. No entanto, não aborda diretamente a questão das verrugas nos lábios vaginais ou a ausência de relações sexuais em detalhes necessários para uma resposta completa.", "nota": 2 } }
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